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Tentativa de invasão de quartel deixa 3 mortos na Ucrânia

Outras 13 ficaram feridas


	Soldados ucranianos em 16 de abril na cidade de Kramatorsk: 300 pessoas atacaram ontem à noite com coquetéis Molotov um quartel da Guarda Nacional em Mariupol
 (AFP)

Soldados ucranianos em 16 de abril na cidade de Kramatorsk: 300 pessoas atacaram ontem à noite com coquetéis Molotov um quartel da Guarda Nacional em Mariupol (AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2014 às 08h02.

Slaviansk - Pelo menos três pessoas morreram na noite de quarta-feira e outras 13 ficaram feridas durante uma tentativa de invasão de um quartel militar na cidade de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, informou nesta quinta-feira o ministro do Interior do país, Arsen Avakov.

"Entre os efetivos do Ministério do Interior não há baixas. Segundo informações preliminares, entre os invasores há três mortos, 13 feridos. 63 foram detidos", escreveu Avakov em seu perfil do Facebook.

O titular de Interior afirmou que cerca de 300 pessoas atacaram ontem à noite com coquetéis Molotov um quartel da Guarda Nacional em Mariupol, cidade com aproximadamente meio milhão de habitantes.

Os responsáveis pelo ataque, acrescentou, atiraram contra os soldados que estavam de guarda na unidade, que responderam com fogo de advertência e depois, conforme o regulamento, atiraram contra os invasores.

Avakov informou que todas as unidades policiais de Mariupol foram postas em estado de combate e, juntamente com a Guarda Nacional, dispersaram os invasores após um breve enfrentamento.

"Em vista da agressividade do ataque contra a unidade militar, decidimos reforçar o agrupamento do Ministério do Interior com membros das forças especiais Ômega", acrescentou.

Segundo Avakov, as forças de segurança continuam atrás dos membros do grupo armado responsável pelo ataque ao quartel da Guarda Nacional.

O governo de Kiev lançou na terça-feira uma operação antiterrorista com a utilização do Exército nas regiões do sudeste do país, onde milícias pró-russas ocuparam edifícios governamentais e distritos policiais em várias cidades.

As autoridades da Ucrânia denunciaram que o levante pró-russo nas regiões do sudeste do país é incentivado e orquestrado por Moscou, que tenta repetir ali o mesmo que ocorreu na Crimeia, anexada pela Rússia no último dia 21.

O primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, afirmou ontem que a Rússia "exporta terrorismo" para a Ucrânia, em alusão a seu papel nos eventos no sudeste do país.

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