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Tensões crescem após Filipinas apreender barco chinês

Águas ricas em petróleo e gás são reivindicadas totalmente ou em parte por seis países asiáticos


	Mar do Sul da China: patrulha apreendeu uma embarcação pesquisa chinesa na manhã (horário local) da terça-feira na região do banco de areia de Half Moon
 (China Photos/Getty Images)

Mar do Sul da China: patrulha apreendeu uma embarcação pesquisa chinesa na manhã (horário local) da terça-feira na região do banco de areia de Half Moon (China Photos/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 10h17.

Manila/Pequim - A polícia das Filipinas apreendeu um barco pesqueiro chinês no disputado Mar do Sul da China, disse uma autoridade à Reuters, alimentando ainda mas as tensões entre os dois países nas águas ricas em petróleo e gás que são reivindicadas totalmente ou em parte por seis países asiáticos.

O superintendente-chefe do Grupo Marítimo da Polícia Nacional das Filipinas, Niel Vargas, disse que uma patrulha apreendeu uma embarcação pesquisa chinesa na manhã (horário local) da terça-feira na região do banco de areia de Half Moon - localizado dentro da zona econômica de 200 milhas das Filipinas.

O barco tinha 11 tripulantes e a polícia encontrou 500 tartarugas nele, algumas das quais já mortas, afirmou a autoridade, acrescentando que um barco filipino tripulado também foi apreendido, com 40 tartarugas. Várias espécies de tartarugas são protegidas pela lei das Filipinas.

A polícia marítima agora está rebocando os barcos para a cidade de Puerto Princesa, na ilha da Palawan, onde serão formalizadas as acusações, disse Vargas. Uma segunda fonte naval filipina disse que havia duas embarcações chinesas, mas a outra escapou.

O incidente pode irritar o governo chinês, considerando que a China reivindica quase a totalizada do Mar do Sul da China, rejeitando apelos do Vietnã, das Filipinas, Taiwan, Malásia e Brunei.

A agência de notícias oficial da China disse que havia sido perdido contato com 11 pescadores, que teriam sido interceptados por "homens armados" em águas próximas às Filipinas.

O Ministério de Relações Exteriores da China não respondeu imediatamente a pedidos de comentários.

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