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Tarefa anticorrupção detém príncipes e ex-ministros sauditas

O canal de notícias estatal Al-Arabiya informou que 11 príncipes e dezenas de ex-ministros foram detidos em uma nova investigação anticorrupção.

Mohammed bin Salman: nova investigação anticorrupção é liderada pelo príncipe herdeiro e ministro da Defesa (Charles Platiau/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de novembro de 2017 às 10h50.

O rei Salman, da Arábia Saudita , destituiu o príncipe Miteb bin Abdullah, que comandava a Guarda Nacional, substituiu o ministro da Economia, Adel Fakeih, por seu vice, Mohammad al-Tuwijri, e anunciou a criação de uma comissão anticorrupção .

O canal de notícias estatal Al-Arabiya informou também que 11 príncipes e dezenas de ex-ministros foram detidos em uma nova investigação anticorrupção liderada pelo príncipe herdeiro e ministro da Defesa Mohammed bin Salman, que também vai supervisionar a nova comissão.

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Segundo o canal de notícias, a comissão está investigando inundações que devastaram partes da cidade de Jiddah em 2009 e a resposta do governo saudita à síndrome respiratória por coronavírus do Oriente Médio (Mers, na sigla em inglês), que matou centenas de pessoas nos últimos anos.

O principal conselho de clérigos da Arábia Saudita emitiu comunicado dizendo que é um dever islâmico combater a corrupção, o que na prática significa apoio de líderes religiosos às detenções.

O governo disse que a comissão tem o direito de emitir mandados de prisão, impor restrições a viagens e congelar contas bancárias. Pode também rastrear recursos, impedir a transferência de recursos ou a liquidação de ativos e adotar outras medidas preventivas até que os casos sejam entregues ao judiciário. Os sauditas vêm se queixando há tempos do aumento da corrupção no governo e do desperdício de recursos públicos.

O príncipe herdeiro, de 32 anos, vem tentando atrair mais investimentos internacionais e melhorar a reputação do país como um lugar para negócios. Essas medidas fazem parte de um esforço maior para diversificar a economia e reduzir a dependência das receitas do petróleo. Fonte: Associated Press.

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