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Talibãs afegãos anunciam início da "ofensiva de primavera"

Os insurgentes anunciaram em um comunicado a intenção de executar "ataques de grande envergadura contra posições inimigas em todo o país país"

Terrorismo: a ofensiva de primavera dos talibãs geralmente marca o início da temporada de combates no Afeganistão após a trégua do inverno (Reuters/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2016 às 08h57.

Os talibãs afegãos anunciaram nesta terça-feira o início da "ofensiva de primavera" (hemisfério norte), apesar dos recentes esforços de vários países para iniciar negociações de paz.

Os insurgentes anunciaram em um comunicado a intenção de executar "ataques de grande envergadura contra posições inimigas em todo o país país" na chamada "Operação Omari", que tem o nome do mulá Omar, fundador do movimento talibã que teve a morte anunciada no ano passado.

A ofensiva de primavera dos talibãs geralmente marca o início da temporada de combates no Afeganistão após a trégua do inverno, que este ano foi marcado, no entanto, por confrontos em todo o país.

Os talibãs anunciaram operações "executadas por mártires contra redutos inimigos", ou seja, atentados suicidas como os que são cometidos contra a polícia e o exército do país, que os insurgentes chamam de "lacaios" das forças estrangeiras.

Na segunda-feira, 12 soldados morreram em um atentado no leste do país reivindicado pelos talibãs, que iniciaram a insurreição após a queda de seu regime, em 2001.

Os 13.000 soldados da Otan que permanecem no país são outros alvos dos talibãs, que desejam "desmoralizar e obrigar a saída do país" destes militares, segundo o comunicado divulgado pelos talibãs.

A saída dos soldados estrangeiros é uma das principais exigências dos talibãs para retornar à mesa de negociações.

No ano passado aconteceu a primeira negociação direta com os talibãs no Paquistão, mas que foi interrompida após o anúncio da morte do mulá Omar.

Para tentar retomar as negociações, representantes do Afeganistão, Paquistão, China e Estados Unidos se reúnem periodicamente em Islamabad e Cabul desde janeiro, até agora sem resultados.

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Os talibãs afegãos anunciaram nesta terça-feira o início da "ofensiva de primavera" (hemisfério norte), apesar dos recentes esforços de vários países para iniciar negociações de paz.

Os insurgentes anunciaram em um comunicado a intenção de executar "ataques de grande envergadura contra posições inimigas em todo o país país" na chamada "Operação Omari", que tem o nome do mulá Omar, fundador do movimento talibã que teve a morte anunciada no ano passado.

A ofensiva de primavera dos talibãs geralmente marca o início da temporada de combates no Afeganistão após a trégua do inverno, que este ano foi marcado, no entanto, por confrontos em todo o país.

Os talibãs anunciaram operações "executadas por mártires contra redutos inimigos", ou seja, atentados suicidas como os que são cometidos contra a polícia e o exército do país, que os insurgentes chamam de "lacaios" das forças estrangeiras.

Na segunda-feira, 12 soldados morreram em um atentado no leste do país reivindicado pelos talibãs, que iniciaram a insurreição após a queda de seu regime, em 2001.

Os 13.000 soldados da Otan que permanecem no país são outros alvos dos talibãs, que desejam "desmoralizar e obrigar a saída do país" destes militares, segundo o comunicado divulgado pelos talibãs.

A saída dos soldados estrangeiros é uma das principais exigências dos talibãs para retornar à mesa de negociações.

No ano passado aconteceu a primeira negociação direta com os talibãs no Paquistão, mas que foi interrompida após o anúncio da morte do mulá Omar.

Para tentar retomar as negociações, representantes do Afeganistão, Paquistão, China e Estados Unidos se reúnem periodicamente em Islamabad e Cabul desde janeiro, até agora sem resultados.

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