Tailândia oferece recompensa por pistas sobre ataques
A polícia quer levar à prisão os responsáveis pelos ataques que mataram um manifestante e deixaram mais de 50 feridos
Da Redação
Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 05h33.
Bangcoc - A polícia da Tailândia ofereceu 500 mil bats (US$ 15 mil) por informações que levem às prisões dos responsáveis pelos ataques que mataram um manifestante e deixaram mais de 50 feridos nos últimos dias.
O último incidente aconteceu na madrugada desta terça-feira, quando homens em um automóvel dispararam contra os manifestantes, sem causar feridos. Os manifestantes ainda conseguiram capturar a motorista e entregá-la à polícia.
As autoridades disponibilizaram na Internet ( http://youtu.be/MUtrrlyNU_E ) o vídeo do suspeito que na tarde de domingo lançou duas granadas e atirou contra os manifestantes antigovernamentais em Bangcoc, informou nesta terça-feira a imprensa local.
O vídeo de meio minuto mostra um homem vestido como um manifestante lançando o que parece uma granada, assim como a explosão na qual 27 manifestantes e uma jornalista ficaram feridos.
O subcomissário da Polícia Metropolitana, Adul Narongsak, relacionou esse incidente com o ataque com uma granada que deixou um morto e 38 feridos na última sexta-feira em uma manifestação conduzida pelo líder dos protestos, Suthep Thaugsuban.
Adul disse que nos dois ataques os explosivos utilizados eram granadas RGD-5s, fabricadas na Rússia ou na China, o que indica que foram cometidos pelo mesmo grupo.
Nove tailandeses morreram e mais de 500 pessoas ficaram feridas desde que Suthep se colocou à frente das manifestações e ordenou a ocupação de alguns Ministérios em novembro do ano passado.
Suthep, que abandonou seu cargo como parlamentar e o Partido Democrata para embarcar nesta 'cruzada', exige a renúncia do governo interino de Yingluck Shinawatra e o adiamento das eleições legislativas de 2 de fevereiro até que seja feita uma reforma no sistema político que acabe com a corrupção.
As reformas seriam realizadas por um conselho popular não eleito de 400 membros que duraria até 15 meses.
Yingluck, irmã do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, deposto no golpe militar de 2006, rejeitou desde o primeiro dia utilizar a força contra os protestos e apostou todas as suas fichas nas eleições antecipadas.
Thaksin e seus aliados ganharam todas as eleições realizadas na Tailândia desde 2001.
Bangcoc - A polícia da Tailândia ofereceu 500 mil bats (US$ 15 mil) por informações que levem às prisões dos responsáveis pelos ataques que mataram um manifestante e deixaram mais de 50 feridos nos últimos dias.
O último incidente aconteceu na madrugada desta terça-feira, quando homens em um automóvel dispararam contra os manifestantes, sem causar feridos. Os manifestantes ainda conseguiram capturar a motorista e entregá-la à polícia.
As autoridades disponibilizaram na Internet ( http://youtu.be/MUtrrlyNU_E ) o vídeo do suspeito que na tarde de domingo lançou duas granadas e atirou contra os manifestantes antigovernamentais em Bangcoc, informou nesta terça-feira a imprensa local.
O vídeo de meio minuto mostra um homem vestido como um manifestante lançando o que parece uma granada, assim como a explosão na qual 27 manifestantes e uma jornalista ficaram feridos.
O subcomissário da Polícia Metropolitana, Adul Narongsak, relacionou esse incidente com o ataque com uma granada que deixou um morto e 38 feridos na última sexta-feira em uma manifestação conduzida pelo líder dos protestos, Suthep Thaugsuban.
Adul disse que nos dois ataques os explosivos utilizados eram granadas RGD-5s, fabricadas na Rússia ou na China, o que indica que foram cometidos pelo mesmo grupo.
Nove tailandeses morreram e mais de 500 pessoas ficaram feridas desde que Suthep se colocou à frente das manifestações e ordenou a ocupação de alguns Ministérios em novembro do ano passado.
Suthep, que abandonou seu cargo como parlamentar e o Partido Democrata para embarcar nesta 'cruzada', exige a renúncia do governo interino de Yingluck Shinawatra e o adiamento das eleições legislativas de 2 de fevereiro até que seja feita uma reforma no sistema político que acabe com a corrupção.
As reformas seriam realizadas por um conselho popular não eleito de 400 membros que duraria até 15 meses.
Yingluck, irmã do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, deposto no golpe militar de 2006, rejeitou desde o primeiro dia utilizar a força contra os protestos e apostou todas as suas fichas nas eleições antecipadas.
Thaksin e seus aliados ganharam todas as eleições realizadas na Tailândia desde 2001.