Tailândia não vê atentado como obra de grupo internacional
O país vai pedir à Interpol que divulgue uma "notificação azul", utilizada para obter mais informações sobre a identidade, a origem e as atividades de suspeitos
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2015 às 12h37.
A Tailândia considera pouco provável que um grupo terrorista internacional seja responsável pelo atentado que deixou 20 mortos na segunda-feira em Bangcoc, e pediu a ajuda da Interpol para encontrar o principal suspeito, um estrangeiro, que teria pelo menos 10 cúmplices.
"Vamos pedir ajuda à Interpol hoje (quinta-feira)", declarou à AFP o general Apichart Suriboonya, chefe da unidade da Interpol na Tailândia, acrescentando que não sabe se o suspeito continua no país.
O país vai pedir à Interpol que divulgue uma "notificação azul", utilizada para obter mais informações sobre a identidade, a origem e as atividades de suspeitos.
Na quarta-feira, as autoridades emitiram uma ordem de busca e divulgaram um retrato falado do suspeito de ter colocado a bomba diante de um santuário de Erawan, em pleno centro de Bangcoc, que matou 20 pessoas e deixou 120 feridos.
Três dias depois do ataque, que não foi reivindicado, a polícia ainda não conseguiu identificar o suposto autor e nenhum grupo reivindicou o atentado.
Mas a polícia divulgou informações sobre a suposta rede que planejou o ataque.
"A explosão foi preparada por uma equipe de mais de 10 pessoas", disse o chefe da polícia nacional, Somyot Poompanmoung.
Ele afirmou que um grupo ficou responsável pela vigilância, outro conseguiu o material e um terceiro planejou a fuga após o atentado.
Após alguns dias de informações confusas e inclusive contraditórias, Winthai Suvaree, porta-voz da junta militar que governa a Tailândia, afirmou que é "pouco provável" que o atentado tenha sido obra de um grupo terrorista internacional.
A bomba que explodiu na segunda-feira no santuário de Erawan matou 20 pessoas e deixou 120 feridos, das quais 67 permanecem hospitalizadas.
Trezes estrangeiros estão entre os mortos, de locais como China, Cingapura, Indonésia, Hong Kong e Malásia.
"Recebemos muitas informações da população desde a divulgação do retrato falado do suspeito e estudamos as pistas", afirmou à AFP o porta-voz da polícia, Prawut Thavornsiri.
Segundo a ordem de busca, o "estrangeiro não identificado", alto, de pele clara, com óculos, é suspeito de assassinato e participação na produção de uma bomba".
O principal suspeito teria falado uma língua estrangeira, que não era inglês, segundo as autoridades. Para descrevê-lo, o porta-voz da polícia utilizou um termo tai que designa, em geral, muçulmanos de pele clara procedentes do sul da Ásia, da Ásia central ou do Oriente Médio.
As autoridades temem novos ataques e o líder da junta militar, Prayut Chan-O-Cha, declarou que não participará em uma cerimônia na sexta-feira em homenagem às vítimas por motivos de segurança.
"Não tenho medo de morrer, mas tenho medo que outros morram comigo, pois o risco aumenta a cada dia para mim", disse.
Analistas não se convencem na hipótese de um ataque contra os turistas em um santuário religioso emblemático no centro da capital.
Alguns citaram a hipótese de que o ataque, contra o tempo, muito visitado por turistas chineses, tinha como alvo na realidade Pequim, em resposta à expulsão pela Tailândia de uma centena de muçulmanos uigures para a China.
Mas os grupos uigures nunca atacaram fora da China, o que também torna esta possibilidade remota.
Militantes islamitas já executaram ataques em vários países do sudeste asiático, em particular na ilha indonésia de Bali em 2002, mas até agora a Tailândia nunca havia sido afetada.
A Tailândia considera pouco provável que um grupo terrorista internacional seja responsável pelo atentado que deixou 20 mortos na segunda-feira em Bangcoc, e pediu a ajuda da Interpol para encontrar o principal suspeito, um estrangeiro, que teria pelo menos 10 cúmplices.
"Vamos pedir ajuda à Interpol hoje (quinta-feira)", declarou à AFP o general Apichart Suriboonya, chefe da unidade da Interpol na Tailândia, acrescentando que não sabe se o suspeito continua no país.
O país vai pedir à Interpol que divulgue uma "notificação azul", utilizada para obter mais informações sobre a identidade, a origem e as atividades de suspeitos.
Na quarta-feira, as autoridades emitiram uma ordem de busca e divulgaram um retrato falado do suspeito de ter colocado a bomba diante de um santuário de Erawan, em pleno centro de Bangcoc, que matou 20 pessoas e deixou 120 feridos.
Três dias depois do ataque, que não foi reivindicado, a polícia ainda não conseguiu identificar o suposto autor e nenhum grupo reivindicou o atentado.
Mas a polícia divulgou informações sobre a suposta rede que planejou o ataque.
"A explosão foi preparada por uma equipe de mais de 10 pessoas", disse o chefe da polícia nacional, Somyot Poompanmoung.
Ele afirmou que um grupo ficou responsável pela vigilância, outro conseguiu o material e um terceiro planejou a fuga após o atentado.
Após alguns dias de informações confusas e inclusive contraditórias, Winthai Suvaree, porta-voz da junta militar que governa a Tailândia, afirmou que é "pouco provável" que o atentado tenha sido obra de um grupo terrorista internacional.
A bomba que explodiu na segunda-feira no santuário de Erawan matou 20 pessoas e deixou 120 feridos, das quais 67 permanecem hospitalizadas.
Trezes estrangeiros estão entre os mortos, de locais como China, Cingapura, Indonésia, Hong Kong e Malásia.
"Recebemos muitas informações da população desde a divulgação do retrato falado do suspeito e estudamos as pistas", afirmou à AFP o porta-voz da polícia, Prawut Thavornsiri.
Segundo a ordem de busca, o "estrangeiro não identificado", alto, de pele clara, com óculos, é suspeito de assassinato e participação na produção de uma bomba".
O principal suspeito teria falado uma língua estrangeira, que não era inglês, segundo as autoridades. Para descrevê-lo, o porta-voz da polícia utilizou um termo tai que designa, em geral, muçulmanos de pele clara procedentes do sul da Ásia, da Ásia central ou do Oriente Médio.
As autoridades temem novos ataques e o líder da junta militar, Prayut Chan-O-Cha, declarou que não participará em uma cerimônia na sexta-feira em homenagem às vítimas por motivos de segurança.
"Não tenho medo de morrer, mas tenho medo que outros morram comigo, pois o risco aumenta a cada dia para mim", disse.
Analistas não se convencem na hipótese de um ataque contra os turistas em um santuário religioso emblemático no centro da capital.
Alguns citaram a hipótese de que o ataque, contra o tempo, muito visitado por turistas chineses, tinha como alvo na realidade Pequim, em resposta à expulsão pela Tailândia de uma centena de muçulmanos uigures para a China.
Mas os grupos uigures nunca atacaram fora da China, o que também torna esta possibilidade remota.
Militantes islamitas já executaram ataques em vários países do sudeste asiático, em particular na ilha indonésia de Bali em 2002, mas até agora a Tailândia nunca havia sido afetada.