Exame Logo

Tailândia abre caminho para diálogo com manifestantes

A primeira-ministra da Tailândia mostrou-se disposta a dialogar com as dezenas de milhares de pessoas que se manifestam em Bangcoc contra seu governo

Protestos contra o governo na Tailândia: "temos que nos sentar e conversar", disse primeira-ministra (Athit Perawongmetha/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 07h58.

Bangcoc - A primeira-ministra da Tailândia , Yingluck Shinawatra, mostrou-se nesta quarta-feira disposta a dialogar com as dezenas de milhares de pessoas que se manifestam em Bangcoc contra seu governo e que ocupam o Ministério das Finanças desde segunda-feira.

"Temos que nos sentar e conversar. As reivindicações dos manifestantes devem ser atendidas mediante o diálogo. Estamos dispostos a cooperar em qualquer coisa que seja boa para a maioria", declarou Yingluck aos jornalistas antes de entrar no Parlamento para a segunda jornada na qual se debate uma moção de censura contra ela, segundo a televisão estatal "MCOT".

Os organizadores do protesto afirmam que são apoiados por quase um milhão de pessoas, embora as forças da ordem reduzem esse número para cerca de 100 mil.

A primeira-ministra afirmou que aplicará a Lei de Segurança Interna, que permite retirar direitos e liberdades civis como das assembleias públicas para proteger os ministérios e outras propriedades estatais, mas não para atacar os manifestantes.

A mobilização antigovernamental tentará hoje paralisar outros ministérios além do de Finanças, que se tornou o principal enclave do protesto.

O líder dos protestos é o ex-vice-primeiro-ministro Suthep Thaugsuban, que renunciou recentemente como deputado do opositor Partido Democrata e contra o qual pesa uma ordem de detenção por danos à propriedade pública.

As manifestações, que começaram no final de outubro e aumentaram de intensidade nesta semana, transcorreram até o momento sem grandes episódios de violência, embora um desconhecido lançou ontem à noite um explosivo artesanal contra os agentes de um cordão policial em uma ponte próxima à sede do governo.

Os manifestantes querem a renúncia de Yingluck, acusada de corrupção e ser um peão de seu irmão Thaksin Shinawatra, que foi deposto como primeiro-ministro no golpe militar de 2006.

Estes são as maiores protestos populares desde os protagonizados em 2010, quando governava o Partido Democrata, pelos "camisas vermelhas", seguidores de Thaksin.

A Tailândia vive uma grave crise política desde a queda de Thaksin, que vive no exílio para escapar de uma condenação de dois anos de prisão por corrupção.

Veja também

Bangcoc - A primeira-ministra da Tailândia , Yingluck Shinawatra, mostrou-se nesta quarta-feira disposta a dialogar com as dezenas de milhares de pessoas que se manifestam em Bangcoc contra seu governo e que ocupam o Ministério das Finanças desde segunda-feira.

"Temos que nos sentar e conversar. As reivindicações dos manifestantes devem ser atendidas mediante o diálogo. Estamos dispostos a cooperar em qualquer coisa que seja boa para a maioria", declarou Yingluck aos jornalistas antes de entrar no Parlamento para a segunda jornada na qual se debate uma moção de censura contra ela, segundo a televisão estatal "MCOT".

Os organizadores do protesto afirmam que são apoiados por quase um milhão de pessoas, embora as forças da ordem reduzem esse número para cerca de 100 mil.

A primeira-ministra afirmou que aplicará a Lei de Segurança Interna, que permite retirar direitos e liberdades civis como das assembleias públicas para proteger os ministérios e outras propriedades estatais, mas não para atacar os manifestantes.

A mobilização antigovernamental tentará hoje paralisar outros ministérios além do de Finanças, que se tornou o principal enclave do protesto.

O líder dos protestos é o ex-vice-primeiro-ministro Suthep Thaugsuban, que renunciou recentemente como deputado do opositor Partido Democrata e contra o qual pesa uma ordem de detenção por danos à propriedade pública.

As manifestações, que começaram no final de outubro e aumentaram de intensidade nesta semana, transcorreram até o momento sem grandes episódios de violência, embora um desconhecido lançou ontem à noite um explosivo artesanal contra os agentes de um cordão policial em uma ponte próxima à sede do governo.

Os manifestantes querem a renúncia de Yingluck, acusada de corrupção e ser um peão de seu irmão Thaksin Shinawatra, que foi deposto como primeiro-ministro no golpe militar de 2006.

Estes são as maiores protestos populares desde os protagonizados em 2010, quando governava o Partido Democrata, pelos "camisas vermelhas", seguidores de Thaksin.

A Tailândia vive uma grave crise política desde a queda de Thaksin, que vive no exílio para escapar de uma condenação de dois anos de prisão por corrupção.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaPolíticaProtestosProtestos no mundoTailândia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame