Suu Kyi diz que controle de natalidade é "discriminatório"
A líder da oposição se pronunciou sobre a vontade das autoridades de limitar a dois o número de filhos por família da minoria muçulmana de rohingyas
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2013 às 10h11.
Yangon - A líder da oposição birmanesa, Aung San Suu Kyi, que até agora quase não havia se pronunciado sobre as condições de vida da minoria muçulmana dos rohingyas, condenou nesta segunda-feira a vontade das autoridades de limitar a dois o número de filhos por família deste grupo.
"Semelhante discriminação não é positiva. Não corresponde aos direitos humanos", declarou Suu Kyi à imprensa em Yangun, embora tenha afirmado ignorar se esta disposição, que existe desde os tempos da junta militar, está sendo aplicada.
Os rohingyas constataram a imposição de uma antiga disposição com o objetivo de "forçá-los à monogamia e a não ter mais de dois filhos", segundo as autoridades locais do oeste do país.
A medida foi promulgada novamente na última semana em dois distritos com grande maioria rohingya. Esta disposição havia sido aplicada pela antiga junta militar contra esta comunidade, considerada pela ONU como uma das mais perseguidas do planeta.
Os confrontos entre rohingyas e budistas deixaram cerca de 200 mortos no ano passado, e o deslocamento de 140.000 pessoas, um reflexo da forte tensão em Mianmar entre as duas comunidades.
Yangon - A líder da oposição birmanesa, Aung San Suu Kyi, que até agora quase não havia se pronunciado sobre as condições de vida da minoria muçulmana dos rohingyas, condenou nesta segunda-feira a vontade das autoridades de limitar a dois o número de filhos por família deste grupo.
"Semelhante discriminação não é positiva. Não corresponde aos direitos humanos", declarou Suu Kyi à imprensa em Yangun, embora tenha afirmado ignorar se esta disposição, que existe desde os tempos da junta militar, está sendo aplicada.
Os rohingyas constataram a imposição de uma antiga disposição com o objetivo de "forçá-los à monogamia e a não ter mais de dois filhos", segundo as autoridades locais do oeste do país.
A medida foi promulgada novamente na última semana em dois distritos com grande maioria rohingya. Esta disposição havia sido aplicada pela antiga junta militar contra esta comunidade, considerada pela ONU como uma das mais perseguidas do planeta.
Os confrontos entre rohingyas e budistas deixaram cerca de 200 mortos no ano passado, e o deslocamento de 140.000 pessoas, um reflexo da forte tensão em Mianmar entre as duas comunidades.