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Suspensa consulta sobre independência da Catalunha

O gabinete do governo regional "fará uma proposta amanhã" para o referendo, que foi suspenso pela justiça espanhola no final de setembro

Espanha: gabinete do governo regional "fará uma proposta amanhã" para o referendo (Albert Gea/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2014 às 20h13.

O governo da região espanhola da Catalunha desistiu de realizar um referendo sobre a independência, previsto inicialmente para 9 de novembro, informou nesta segunda-feira um dos partidos favoráveis à consulta após uma reunião em Barcelona.

"O governo constatou que a consulta não pode ser realizada", declarou a jornalistas Joan Herrera, líder do partido de esquerda ecologista ICV, ao término de horas de reunião com o líder do governo regional catalão, o nacionalista Artur Mas, e integrantes de outros partidos favoráveis ao referendo.

O gabinete do governo regional "fará uma proposta amanhã" para o referendo, que foi suspenso pela justiça espanhola no final de setembro.

Ao contrário do governo britânico, que em 18 de setembro autorizou o referendo escocês que terminou com uma vitória do "não", o governo espanhol de Mariano Rajoy se opõe fortemente à consulta catalã, considerando a iniciativa uma violação da soberania nacional.

Qualquer iniciativa envolvendo a preparação do plebiscito foi proibida temporariamente até que o tribunal decida sobre a sua eventual inconstitucionalidade.

Após a suspensão decidida pela justiça em 29 de setembro, a coalizão nacionalista CiU, de Artur Mas, e os seus parceiros do ERC, do ICV e do CUP - que formam uma ampla maioria no parlamento regional - anunciaram que seguiriam adiante com a consulta.

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"O governo constatou que a consulta não pode ser realizada", declarou a jornalistas Joan Herrera, líder do partido de esquerda ecologista ICV, ao término de horas de reunião com o líder do governo regional catalão, o nacionalista Artur Mas, e integrantes de outros partidos favoráveis ao referendo.

O gabinete do governo regional "fará uma proposta amanhã" para o referendo, que foi suspenso pela justiça espanhola no final de setembro.

Ao contrário do governo britânico, que em 18 de setembro autorizou o referendo escocês que terminou com uma vitória do "não", o governo espanhol de Mariano Rajoy se opõe fortemente à consulta catalã, considerando a iniciativa uma violação da soberania nacional.

Qualquer iniciativa envolvendo a preparação do plebiscito foi proibida temporariamente até que o tribunal decida sobre a sua eventual inconstitucionalidade.

Após a suspensão decidida pela justiça em 29 de setembro, a coalizão nacionalista CiU, de Artur Mas, e os seus parceiros do ERC, do ICV e do CUP - que formam uma ampla maioria no parlamento regional - anunciaram que seguiriam adiante com a consulta.

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