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Suspeito de vazar documentos ao WikiLeaks se queixa das condições da prisão

Bradley Manning foi detido em julho de 2010 e é a única pessoa processada nos Estados Unidos por causa das revelações feitas no WikiLeaks

Bradley Manning é suspeito de ter vazado milhares de comunicações diplomáticas secretas (WIKIMEDIA COMMONS)
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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2011 às 20h27.

Washington - O soldado americano suspeito de ter facilitado o acesso a despachos diplomáticos dos Estados Unidos ao site WikiLeaks apresentou uma queixa contra as condições de sua detenção, isolamento e a vigilância constante dos guardas, anunciou seu advogado na sexta-feira.

David Coombs, advogado de Bradley Manning, apresentou a queixa ao comandante da base militar de Quantico (Virgínia, leste) - onde está detido - a fim de que se realize uma investigação em virtude da lei marcial.

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Coombs solicita que seu cliente seja colocado em condições de encarceramento menos drásticas, que seja retirado de sua cela de isolamento e deixe de ficar sob "vigilância antissuicídio" e "vigilância para prevenir ferimentos".

Na queixa, apresentada na quarta-feira, mas cuja existência só ficou conhecida na sexta através do blog de Coombs, o advogado explica que vários especialistas psiquiátricos recomendam que Manning não fique trancado em condições de segurança máxima.

Bradley Manning foi detido em julho de 2010 e é a única pessoa processada nos Estados Unidos por causa das revelações feitas no WikiLeaks, fundado pelo australiano Julian Assange.

Segundo seu advogado, Manning deve permanecer em sua cela 23 horas por dia, não tem direito a lençóis ou travesseiro e um guarda pergunta sobre seu estado de ânimo "a cada 5 minutos".

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