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Suspeito de tentar matar Trump deixou carta com recompensa para quem 'terminasse o trabalho'

Documento foi revelado pelo Departamento de Justiça, que investiga o caso

O ex-presidente Donald Trump, durante evento em Washington em 19 de setembro (Kevin Dietsch/AFP)
Rafael Balago

Repórter de macroeconomia

Publicado em 23 de setembro de 2024 às 10h26.

Última atualização em 23 de setembro de 2024 às 10h48.

O homem acusado de tentar matar Donald Trump em um campo de golfe, no dia 15 de setembro, deixou uma carta com uma mensagem em que assume ter tentado matar o ex-presidente, divulgou nesta segunda-feira, 23, o Departamento de Justiça.

A carta, com o título "Dear World" (querido mundo), foi deixada em uma caixa de uma pessoa não identificada, que procurou a polícia.

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"Esta foi uma tentativa de assassinar Donald Trump, mas eu falhei. Eu dei o meu melhor, com toda a coragem que tinha. Agora é com você para terminar o trabalho, e eu ofereço US$ 150 mil para qualquer um que puder completar o trabalho", diz a nota, de acordo com a Justiça. O material foi revelado pela agência Associated Press.

Caixa com munição

A caixa tinha ainda munição e outros itens. O autor do ataque foi identificado como Ryan Wesley Routh. Seu advogado foi procurado pela AP, mas não se pronunciou.

Routh foi preso após se aproximar de Trump portando um rifle em um campo de golfe na Flórida, onde o republicano estava jogando, no domingo passado. Agentes de segurança viram a arma em meio aos arbustos e dispararam. Houve uma troca de tiros e Routh fugiu. Ele foi capturado pouco depois e segue preso enquanto aguarda julgamento.

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Os procuradores pediram que a prisão de Routh seja prolongada por tempo indeterminado, e apresentaram ao juiz do caso novas informações sobre ele. Investigações encontraram uma lista, escrita à mão, com datas e locais onde Trump esteve ou era esperado em agosto e setembro.

Segundo o processo, Routh se posicionou perto do sexto buraco do campo, enquanto Trump estava jogando, com a intenção de atirar nele de uma distância curta, com um rifle semiautomático.

Os agentes encontraram ainda seis celulares, 12 pares de luvas, uma habilitação no nome dele, emitida no Havaí e um passaporte. Ele também fez uma pesquisa de como ir de Palm Beach, onde fica o campo de golfe de Trump, até o México, segundo o jornal The New York Times.

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