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Suspeito de participar de atentado contra embaixada é preso

Ataque matou o embaixador dos Estados Unidos na Líbia, Chris Stevens, e mais três pessoas

Carros atingido pelo atentado contra o consulado americano na Líbia, em 11 de setembro de 2012: suspeito de participar do ataque foi identificado como Abu Jamal Ahmed (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2012 às 14h02.

Washington - Um suspeito de participar do ataque ao consulado americano em Benghazi, na Líbia , no qual morreram o embaixador dos Estados Unidos no país africano, Chris Stevens, e mais três pessoas, foi detido no Egito, segundo a emissora americana de TV "NBC" divulgou neste sábado.

O detido foi identificado como sendo Abu Jamal Ahmed. Ele foi localizado no Cairo, onde morava, de acordo com fontes da inteligência americana consultadas pela NBC.

Ahmed, com cerca de 30 anos, também foi acusado de ter transportado armas da Líbia para o Egito e, segundo os serviços de inteligência egípcios, teve "ativas relações" com grupos extremistas envolvidos nas guerras do Iraque e Afeganistão. Segundo a NBC, ainda não foram apresentadas acusações formais contra o homem.

Fontes consultadas pelo jornal "Wall Street Journal" acreditam que Ahmed mantinha relações com a Al Qaeda no Iêmen.

O suspeito ficou preso no Egito até a queda do regime de Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011, quando conseguiu escapar durante o caos gerado pela instabilidade política. Ele teria participado também dos conflitos armados contra Muammar Kadafi, na Líbia.

As autoridades líbias, até o momento não anunciaram a localização de nenhum responsável direto pelo ataque ao consulado, o que gerou mal-estar político com os americanos. Membros das inteligências dos dois países acreditam que os terroristas estariam ligados ao grupo Ansar al-Sharia.

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O detido foi identificado como sendo Abu Jamal Ahmed. Ele foi localizado no Cairo, onde morava, de acordo com fontes da inteligência americana consultadas pela NBC.

Ahmed, com cerca de 30 anos, também foi acusado de ter transportado armas da Líbia para o Egito e, segundo os serviços de inteligência egípcios, teve "ativas relações" com grupos extremistas envolvidos nas guerras do Iraque e Afeganistão. Segundo a NBC, ainda não foram apresentadas acusações formais contra o homem.

Fontes consultadas pelo jornal "Wall Street Journal" acreditam que Ahmed mantinha relações com a Al Qaeda no Iêmen.

O suspeito ficou preso no Egito até a queda do regime de Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011, quando conseguiu escapar durante o caos gerado pela instabilidade política. Ele teria participado também dos conflitos armados contra Muammar Kadafi, na Líbia.

As autoridades líbias, até o momento não anunciaram a localização de nenhum responsável direto pelo ataque ao consulado, o que gerou mal-estar político com os americanos. Membros das inteligências dos dois países acreditam que os terroristas estariam ligados ao grupo Ansar al-Sharia.

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