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Suspeito de ataque no Canadá telefonou à polícia para se entregar

As autoridades não explicaram se o jovem lamentava sua conduta ou se apontou algum motivo para fazê-lo

Patrulha policial no entorno da mesquita do Quebec que sofreu ataque terrorista (Mathieu Belanger/Reuters)

Patrulha policial no entorno da mesquita do Quebec que sofreu ataque terrorista (Mathieu Belanger/Reuters)

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AFP

Publicado em 30 de janeiro de 2017 às 14h43.

Um dos dois supostos autores do tiroteio que no domingo deixou seis mortos e oito feridos em uma mesquita da cidade canadense de Quebec telefonou para a polícia para se entregar, informou nesta segunda-feira o inspetor Denis Turcotte.

O homem, que tem entre 20 e 30 anos, telefonou para o número de emergência às 20h10 locais de domingo (23h10 de Brasília), cerca de 15 minutos depois do ataque, explicou o inspetor.

O primeiro suspeito já havia sido detido e o segundo indicou por telefone onde estava.

Os meios de comunicação locais identificaram os suspeitos, que se chamariam Alexandre Bissonnette e Mohamed Khadir - o segundo supostamente de origem marroquina.

A polícia não quis confirmar suas identidades, limitando-se a mencionar sua nacionalidade canadense.

Os primeiros telefonemas que indicavam a ocorrência de tiros no Centro Cultural Islâmico de Quebec foram recebidos no número de emergências da polícia às 19h55 locais (22h55 de Brasília). A polícia chegou ao local alguns minutos depois e deteve um dos supostos autores nos arredores da mesquita.

Por volta das 20h10, o segundo suspeito telefonou para o mesmo número "para falar de seu ato", explicou Denis Turcotte.

"Disse que estava envolvido no episódio", explicou Martin Plante, oficial da Gendarmaria do Canadá (Polícia Federal).

As autoridades não explicaram se o jovem lamentava sua conduta ou se apontou algum motivo para fazê-lo.

O suspeito disse aos policiais que havia estacionado seu veículo a 20 km dali e que os agentes podiam detê-lo, contou Turcotte.

Dos oito feridos no ataque, cinco seguem em estado crítico, disse Geneviève Depuis, porta-voz do Centro Hospitalar de Quebec.

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