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Suspeito de ataque em Dallas diz que queria "matar brancos"

A polícia descreveu a emboscada ocorrida na noite de quinta-feira como um ato cuidadosamente planejado e executado

Dallas: o ataque ocorreu em uma semana em que dois negros foram mortos a tiros por policiais (Jana J. Pruet / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2016 às 11h08.

Dallas - Ao menos um franco-atirador matou cinco policiais em Dallas e deixou outros sete feridos em um ataque coordenado que se encerrou quando a polícia usou uma bomba para matar um dos atiradores que disse que queria matar policiais brancos, informaram autoridades nesta sexta-feira.

A polícia descreveu a emboscada ocorrida na noite de quinta-feira como um ato cuidadosamente planejado e executado e afirmou que três pessoas foram detidas antes de o quarto suspeito ser morto depois de um longo impasse numa garagem de um prédio no centro da cidade.

"Nós tivemos troca de tiros com o suspeito. Não vimos nenhuma outra opção e tivemos que usar nosso robô-bomba", disse o chefe de polícia de Dallas, David Brown, a jornalistas.

"O suspeito afirmou que estava decepcionado sobre o (movimento) Black Lives Matter (vidas de negros importam)", afirmou Brown, que é negro, em referência ao movimento (Vidas de Negros Importam).

"Ele disse que estava decepcionado com as ações recentes da polícia. O suspeito afirmou estar decepcionado com brancos. O suspeito afirmou que queria matar pessoas brancas, especialmente policiais brancos."

Em conversas com policiais, o suspeito disse que não era filiado a qualquer grupo, segundo Brown.

O ataque ocorreu em uma semana em que dois negros foram mortos a tiros por policiais em Baton Rouge, na Louisiana, e nos arredores de Mineápolis. As mortes, ambas objeto de investigações oficiais no momento, atiçaram as tensões a respeito de raça e Justiça nos EUA.

Os disparos aconteceram no momento em que um protesto em Dallas terminava, fazendo manifestantes gritarem e correrem em pânico pelas ruas da cidade.

Foi o dia mais mortal para a polícia do país desde os ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington.

Um total de 12 policiais e dois civis foram baleados durante o ataque, disse o prefeito de Dallas, Mike Rawlings. Três dos policiais alvejados eram mulheres, informou.

Rawlings disse que as pessoas sob custódia, entre elas uma mulher, "não estão cooperando" com os investigadores da polícia e que as impressões digitais do agressor morto estão sendo recolhidas para que sua identidade seja verificada por autoridades federais.

Mais cedo, o chefe de polícia de Dallas disse que os franco-atiradores, alguns em posições elevadas, usaram fuzis para atirar nos policiais.

Um vídeo gravado por uma testemunha mostra um homem com um rifle agachado no nível do chão atirando de pouca distância em uma pessoa que parecia estar de uniforme. Em seguida a pessoa cai no chão.

A Reuters não conseguiu confirmar a autenticidade do vídeo de imediato.

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Dallas - Ao menos um franco-atirador matou cinco policiais em Dallas e deixou outros sete feridos em um ataque coordenado que se encerrou quando a polícia usou uma bomba para matar um dos atiradores que disse que queria matar policiais brancos, informaram autoridades nesta sexta-feira.

A polícia descreveu a emboscada ocorrida na noite de quinta-feira como um ato cuidadosamente planejado e executado e afirmou que três pessoas foram detidas antes de o quarto suspeito ser morto depois de um longo impasse numa garagem de um prédio no centro da cidade.

"Nós tivemos troca de tiros com o suspeito. Não vimos nenhuma outra opção e tivemos que usar nosso robô-bomba", disse o chefe de polícia de Dallas, David Brown, a jornalistas.

"O suspeito afirmou que estava decepcionado sobre o (movimento) Black Lives Matter (vidas de negros importam)", afirmou Brown, que é negro, em referência ao movimento (Vidas de Negros Importam).

"Ele disse que estava decepcionado com as ações recentes da polícia. O suspeito afirmou estar decepcionado com brancos. O suspeito afirmou que queria matar pessoas brancas, especialmente policiais brancos."

Em conversas com policiais, o suspeito disse que não era filiado a qualquer grupo, segundo Brown.

O ataque ocorreu em uma semana em que dois negros foram mortos a tiros por policiais em Baton Rouge, na Louisiana, e nos arredores de Mineápolis. As mortes, ambas objeto de investigações oficiais no momento, atiçaram as tensões a respeito de raça e Justiça nos EUA.

Os disparos aconteceram no momento em que um protesto em Dallas terminava, fazendo manifestantes gritarem e correrem em pânico pelas ruas da cidade.

Foi o dia mais mortal para a polícia do país desde os ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington.

Um total de 12 policiais e dois civis foram baleados durante o ataque, disse o prefeito de Dallas, Mike Rawlings. Três dos policiais alvejados eram mulheres, informou.

Rawlings disse que as pessoas sob custódia, entre elas uma mulher, "não estão cooperando" com os investigadores da polícia e que as impressões digitais do agressor morto estão sendo recolhidas para que sua identidade seja verificada por autoridades federais.

Mais cedo, o chefe de polícia de Dallas disse que os franco-atiradores, alguns em posições elevadas, usaram fuzis para atirar nos policiais.

Um vídeo gravado por uma testemunha mostra um homem com um rifle agachado no nível do chão atirando de pouca distância em uma pessoa que parecia estar de uniforme. Em seguida a pessoa cai no chão.

A Reuters não conseguiu confirmar a autenticidade do vídeo de imediato.

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