Marcha de supremacistas: com cântico de "Vidas dos brancos importam", os manifestantes se concentraram hoje em frente a uma estátua de Thomas Jefferson (Joshua Roberts/Reuters)
EFE
Publicado em 12 de agosto de 2017 às 12h57.
Última atualização em 12 de agosto de 2017 às 13h10.
Washington - A polêmica marcha "Unir à direita" concentra neste sábado centenas de supremacistas brancos em Charlottesville (Virgínia, Estados Unidos), em protesto pela retirada de uma estátua em homenagem ao general confederado Robert E. Lee, e depois da ocorrência de confrontos violentos na véspera.
Um grupo dos manifestantes foi na noite desta sexta-feira ao campus da Universidade de Virgínia, com sede em Charlottesville, com tochas para celebrar a decisão de um juiz federal de permitir a manifestação de hoje, o que gerou choques violentos com estudantes, o que requereu a intervenção da polícia.
Com cântico de "Vidas dos brancos importam", os manifestantes se concentraram hoje em frente a uma estátua de Thomas Jefferson, um dos pais fundadores dos EUA.
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Jason Kessler, organizador da marcha, destacou em um comunicado que se trata de defender a Primeira Emenda da Constituição, que protege a liberdade de expressão, e respaldar os "grandes homens brancos que estão sendo difamados, caluniados e derrubados nos EUA".
Entre manifestantes e opositores, a expectativa é que se reúnam na pequena cidade, 300 quilômetros ao sudoeste de Washington, mais de 2.000 pessoas no que é descrito como "o maior encontro de ódio em décadas nos EUA", segundo o Southern Poverty Law Center, uma instituição que investiga grupos que fomentam a violência racial.
Perante os previsíveis enfrentamentos, mais de 1.000 agentes de segurança estatal estão preparados, e o governador do estado, o democrata Terry McAuliffe, pediu aos cidadãos que se mantenham afastados do protesto.