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Suposto traficante que conduziu imigrantes a Itália é preso

Segundo a imprensa italiana, alguns dos sobreviventes do naufrágio apontaram o tunisiano de 35 anos como o "capitão" da embarcação que naufragou

Imigrantes descansam em Centro de Imigração na Itália após naufrágio em Lampedusa (REUTERS/Antonio Parrinello)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 07h14.

Roma - Um tunisiano de 35 anos foi preso nesta terça-feira sob a acusação de ser o suposto traficante que se encarregou de levar os 500 imigrantes que naufragaram em uma embarcação vinda da Líbia em frente ao litoral da ilha de Lampedusa, na Itália , na última quinta-feira.

A polícia italiana tinha localizado após o naufrágio o suposto traficante e o transferiu para um abrigo em Lampedusa com o restante dos sobreviventes, mas hoje aconteceu a prisão oficial e o homem foi conduzido à penitenciária de Agrigento, na Sicília.

Segundo a imprensa, alguns dos 155 sobreviventes do naufrágio, disseram que o tunisiano Bensalem Khaled era "o capitão" da embarcação na qual viajavam.

Khaled, explicaram os imigrantes aos investigadores, foi o responsável por transferir o grupo do deserto até a cidade de Misurata, no noroeste da Líbia, onde fizeram o embarque.

Segundo os imigrantes, foi ele também quem acendeu uma chama que provocou depois o incêndio e o afundamento do barco, mas isso ainda não foi comprovado.

Por enquanto, a promotoria de Agrigento acusou o tunisiano de homicídio múltiplo e de favorecer a imigração ilegal.

Os imigrantes, procedentes de Eritréia e Somália, explicaram que havia outro traficante a bordo e que os dois eram chamados de "white man" (homem brancos) devido à cor de sua pele, mas ele não foi localizado.

Os mergulhadores voltaram hoje a fazer os trabalhos de resgate dos corpos que estão submersos entre os destroços da embarcação, a cerca de 50 metros de profundidade.

Até agora foram encontrados 235 corpos, depois que, durante a manhã de hoje, foram encontrados outros três.

De acordo com os sobreviventes, cerca de 500 pessoas estavam na embarcação, por isso, acredita-se que ainda estejam desaparecidos aproximadamente 100 imigrantes. EFE

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A polícia italiana tinha localizado após o naufrágio o suposto traficante e o transferiu para um abrigo em Lampedusa com o restante dos sobreviventes, mas hoje aconteceu a prisão oficial e o homem foi conduzido à penitenciária de Agrigento, na Sicília.

Segundo a imprensa, alguns dos 155 sobreviventes do naufrágio, disseram que o tunisiano Bensalem Khaled era "o capitão" da embarcação na qual viajavam.

Khaled, explicaram os imigrantes aos investigadores, foi o responsável por transferir o grupo do deserto até a cidade de Misurata, no noroeste da Líbia, onde fizeram o embarque.

Segundo os imigrantes, foi ele também quem acendeu uma chama que provocou depois o incêndio e o afundamento do barco, mas isso ainda não foi comprovado.

Por enquanto, a promotoria de Agrigento acusou o tunisiano de homicídio múltiplo e de favorecer a imigração ilegal.

Os imigrantes, procedentes de Eritréia e Somália, explicaram que havia outro traficante a bordo e que os dois eram chamados de "white man" (homem brancos) devido à cor de sua pele, mas ele não foi localizado.

Os mergulhadores voltaram hoje a fazer os trabalhos de resgate dos corpos que estão submersos entre os destroços da embarcação, a cerca de 50 metros de profundidade.

Até agora foram encontrados 235 corpos, depois que, durante a manhã de hoje, foram encontrados outros três.

De acordo com os sobreviventes, cerca de 500 pessoas estavam na embarcação, por isso, acredita-se que ainda estejam desaparecidos aproximadamente 100 imigrantes. EFE

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