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Suposto terrorista de Bruxelas e Paris é indiciado na França

Mohammed Abrini está detido em uma prisão no sul da Bélgica e foi entregue às autoridades judiciais francesas por um período de somente um dia

Mohammed Abrini: seu DNA foi encontrado no automóvel utilizado nos atentados de Paris e no apartamento de um distrito bruxelense (Reuters)
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EFE

Publicado em 30 de janeiro de 2017 às 10h43.

Paris - Mohammed Abrini, suposto integrante da célula terrorista que realizou o atentado no aeroporto de Bruxelas em 22 de março e também supostamente vinculado aos ataques de Paris de 13 de novembro de 2015, foi indiciado nesta segunda-feira na França.

Seu advogado na França, Emmanuel Pierrat, informou em comunicado que o suposto terrorista compareceu diante de um dos seis juízes de instrução encarregados da investigação aberta após os atentados de Paris.

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O defensor não detalhou as acusações contra Abrini, que está detido em uma prisão em Nivelles, no sul da Bélgica, e foi entregue às autoridades judiciais francesas por um período de somente um dia.

Seu DNA foi encontrado no automóvel utilizado nos atentados de Paris e no apartamento do distrito bruxelense de Schaerbeek, de onde partiram os suicidas que realizaram os atentados no metrô e no aeroporto de Bruxelas, que resultaram em 32 mortes.

O suspeito era procurado pelos ataques na capital francesa após ser identificado em um posto de gasolina na estrada em direção a Paris poucos dias antes dos mesmos, em companhia de Salah Abdeslam, um dos autores.

Em 23 de junho, um tribunal de Bruxelas executou a ordem de detenção europeia emitida pela França contra ele e as autoridades deram sinal verde para sua entrega a este país.

Um tribunal belga, no entanto, declarou que sua transferência só aconteceria com a condição de que ele fosse devolvido à Bélgica para cumprir a pena.

Abrini ficou conhecido como o "homem do chapéu" após ter sido captado com este adereço pelas câmeras do aeroporto de Bruxelas, junto aos dois autores do atentado.

Seu advogado francês destacou hoje que ficou confirmado que ele estava na Bélgica na noite dos atentados em Paris e criticou que o mesmo esteja sendo perseguido tanto na França como nesse país pelos mesmos ataques.

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