Suposta pontuação errada de golfe anotada para Trump é investigada
A versão mostrou que os números foram "suspeitamente pouco favorecedores" para o chefe de Estado
EFE
Publicado em 19 de maio de 2019 às 10h26.
Washington - Resultados de golfe pouco usuais anotados no registro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , dispararam o alerta da Associação de Golfe dos Estados Unidos (USGA, na sigla em inglês), que anunciou neste sábado uma investigação.
Segundo a revista especializada "Golfweek", quatro pontuações atribuídas ao presidente, que tem o golfe como um dos seus esportes favoritos, apareceram nesta sexta-feira no Sistema de Handicaps da USGA.
A versão mostrou que os números foram "suspeitamente pouco favorecedores" para o chefe de Estado (101, 100, 108, 102), segundo uma tabela divulgada pela publicação.
A versão indicou que embora o sistema não permita identificar publicamente o local onde se jogou, a "Golfweek" conseguiu descobrir que os números foram registradas em campos situados no Trump National Golf Club (Nova York), no Trump International Golf Club West Palm Beach (Flórida) e no Desert Mountain (Arizona).
Mas também, segundo a versão, apareceu na quarta-feira uma "misteriosa" série de 68 no registro do presidente americano que posteriormente foi apagada.
O relatório apontou que só um resultado foi publicado, em outubro do ano passado, desde que Trump foi eleito presidente em novembro de 2016, e que sua veracidade também foi questionada.
A esse respeito, o assessor de comunicação da USGA, Craig Annis, informou em comunicado que o órgão está a par de relatórios de imprensa que questionam os recentes resultados aparecidos na conta de Trump.
"Parece que alguém publicou erroneamente várias pontuações com o nome do usuário do sistema de desvantagem", afirmou Annis, citado pela imprensa local.
O porta-voz confirmou que estão sendo tomadas "medidas corretivas para eliminar as pontuações" e que a USGA está trabalhando em parceria com associações aliadas e com os clubes que as integram "para determinar a origem do problema".
A imprensa americana destacou que os números apareceram quando Trump retornava de Nova York para Washington e não estava jogando golfe.