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Varejistas argentinos dizem que dólar alto impactará preços

"O governo não vai permitir que apareçam condutas irracionais em matéria de preços", afirmou representante do governo

Moedas argentinas: 'A subida do dólar evidentemente fará oscilar o acordo de preços', advertiu o supermercadista Alfredo Cerrado (Juan Mabromata/AFP)
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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2014 às 17h35.

Buenos Aires - O dono de uma das grandes cadeias de supermercados da Argentina avisou neste sábado que a alta do dólar repercutirá nos produtos com preço pactuado com o governo para atenuar a inflação, enquanto o executivo insiste que aumentará os controles para evitar remarcações injustificadas.

'A subida do dólar evidentemente fará oscilar o acordo de preços', advertiu o supermercadista Alfredo Cerrado durante a inauguração de um estabelecimento na província de Mendoza, no oeste do país.

Ontem, o secretário de Comércio, Augusto Costa, se reuniu com empresários do setor em meio a brusca queda do peso argentino, que fechou em 8 para US$ 1 após uma semana negra na qual acumulou queda de 17,47%, baixas que não eram vistas desde a crise de 2002.

Costa apresentou aos supermercadistas e fornecedores as medidas que o governo tomará para monitorar o cumprimento das tarifas estipuladas para os bens de primeira necessidade que compõem a 'cesta básica oficial'.

Os valores desta lista de produtos - que abrange desde alimentos a artigos de farmácia - foram pactuados no princípio do ano entre o governo e os principais atores do setor como medida para atenuar a elevada inflação.

'O governo não vai permitir que apareçam condutas irracionais em matéria de preços porque temos instrumentos e ferramentas necessários para evitar qualquer ação dos setores especulativos', declarou o secretário à imprensa local após a reunião.

As quedas abruptas do peso, que o governo tratou de frear ontem com o anúncio da suspensão parcial às restrições de compra de moeda estrangeira criaram uma dúvida sobre os preços, especialmente, dos produtos importados.

Durante a quinta-feira, as agências de viagens suspenderam a venda de pacotes internacionais diante da 'recusa dos operadores' de aceitar os pagamentos, explicaram a Agência Efe fontes do setor. As dificuldades se estenderam para compras em tecnologia e automóveis

Segundo os números oficiais, a inflação na Argentina chegou a 10,9% em 2013. No entanto, para as consultorias privadas o aumento acumulado dos preços ao consumidor foi de 28,38%.

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'A subida do dólar evidentemente fará oscilar o acordo de preços', advertiu o supermercadista Alfredo Cerrado durante a inauguração de um estabelecimento na província de Mendoza, no oeste do país.

Ontem, o secretário de Comércio, Augusto Costa, se reuniu com empresários do setor em meio a brusca queda do peso argentino, que fechou em 8 para US$ 1 após uma semana negra na qual acumulou queda de 17,47%, baixas que não eram vistas desde a crise de 2002.

Costa apresentou aos supermercadistas e fornecedores as medidas que o governo tomará para monitorar o cumprimento das tarifas estipuladas para os bens de primeira necessidade que compõem a 'cesta básica oficial'.

Os valores desta lista de produtos - que abrange desde alimentos a artigos de farmácia - foram pactuados no princípio do ano entre o governo e os principais atores do setor como medida para atenuar a elevada inflação.

'O governo não vai permitir que apareçam condutas irracionais em matéria de preços porque temos instrumentos e ferramentas necessários para evitar qualquer ação dos setores especulativos', declarou o secretário à imprensa local após a reunião.

As quedas abruptas do peso, que o governo tratou de frear ontem com o anúncio da suspensão parcial às restrições de compra de moeda estrangeira criaram uma dúvida sobre os preços, especialmente, dos produtos importados.

Durante a quinta-feira, as agências de viagens suspenderam a venda de pacotes internacionais diante da 'recusa dos operadores' de aceitar os pagamentos, explicaram a Agência Efe fontes do setor. As dificuldades se estenderam para compras em tecnologia e automóveis

Segundo os números oficiais, a inflação na Argentina chegou a 10,9% em 2013. No entanto, para as consultorias privadas o aumento acumulado dos preços ao consumidor foi de 28,38%.

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