Suíça reforça luta anticorrupção em entidades internacionais
O país aprovou uma lei que permite que sejam levado à justiça casos de corrupção privados
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2015 às 14h06.
Genbra - O Senado suíço aprovou nesta quarta-feira um projeto de lei destinado a lutar contra a corrupção no setor privado e que é dirigido, sobretudo, às federações esportivas internacionais estabelecidas no país, como a Fifa.
Por capricho do calendário, a análise no Senado de Berna do projeto de lei batizado de Lex FIFA ocorreu um dia após a renúncia de seu presidente suíço, Joseph Blatter.
O objetivo deste projeto de lei proposto pelo governo em 2014 em meio às suspeitas de corrupção no processo de atribuição dos Mundiais de 2018 e 2022 é poder levar à justiça casos de corrupção privados.
Até agora, a organização envolvida deve apresentar uma demanda para que uma investigação seja aberta.
Os senadores aceitaram o texto por uma ampla maioria, mas limitaram seu alcance ao incluir uma proposta, defendida pela direita, que especifica que a corrupção apenas será perseguida quando ameaçar o interesse público.
"No caso da Fifa, os advogados virão explicar que o interesse público da Suíça não está afetado", reagiu o parlamentar socialista Christian Levrat.
"É preciso encontrar uma solução para o status jurídico da Fifa. Não é possível administrar uma organização que gera bilhões como um clube de canto", acrescentou.
O texto passará agora ao Conselho Nacional (Câmara Baixa).
Genbra - O Senado suíço aprovou nesta quarta-feira um projeto de lei destinado a lutar contra a corrupção no setor privado e que é dirigido, sobretudo, às federações esportivas internacionais estabelecidas no país, como a Fifa.
Por capricho do calendário, a análise no Senado de Berna do projeto de lei batizado de Lex FIFA ocorreu um dia após a renúncia de seu presidente suíço, Joseph Blatter.
O objetivo deste projeto de lei proposto pelo governo em 2014 em meio às suspeitas de corrupção no processo de atribuição dos Mundiais de 2018 e 2022 é poder levar à justiça casos de corrupção privados.
Até agora, a organização envolvida deve apresentar uma demanda para que uma investigação seja aberta.
Os senadores aceitaram o texto por uma ampla maioria, mas limitaram seu alcance ao incluir uma proposta, defendida pela direita, que especifica que a corrupção apenas será perseguida quando ameaçar o interesse público.
"No caso da Fifa, os advogados virão explicar que o interesse público da Suíça não está afetado", reagiu o parlamentar socialista Christian Levrat.
"É preciso encontrar uma solução para o status jurídico da Fifa. Não é possível administrar uma organização que gera bilhões como um clube de canto", acrescentou.
O texto passará agora ao Conselho Nacional (Câmara Baixa).