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Suécia não interrogará Assange em embaixada do Equador

A advogada lamentou que a Suécia "tenha se negado a usar os sistemas legais mútuos" que havia permitido interrogar o jornalista no Reino Unido

O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange: Assange está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde o dia 19 de junho (Leon Neal/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2012 às 21h14.

Londres - A Promotoria da Suécia rejeitou a possibilidade de interrogar Julian Assange na embaixada equatoriana em Londres, onde o fundador do WikiLeaks está refugiado desde junho para evitar sua extradição ao país escandinavo, informou nesta quarta-feira a agência britânica "PA".

Segundo a agência, as autoridades suecas, que querem interrogar Assange por supostos crimes sexuais cometidos em 2010, recusaram o convite do Equador "sem oferecer nenhuma explicação".

A informação foi confirmada também por uma das advogadas do ativista, Jennifer Robinson, em declarações à emissora de televisão russa "Russia Today" - onde o próprio Assange apresenta um programa.

A advogada lamentou que a Suécia "tenha se negado a usar os sistemas legais mútuos" que havia permitido interrogar o jornalista no Reino Unido.

Assange está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde o dia 19 de junho, à espera da decisão do governo equatoriano sobre seu asilo político.

O processado pediu asilo ao Equador após perder no Reino Unido todos os recursos legais contra sua extradição para a Suécia, país que lhe reivindica para interrogatório por quatro crimes de agressão sexual supostamente cometidos contra duas mulheres suecas em agosto de 2010, que ele nega.


Assange foi detido em Londres em dezembro de 2010 sob uma ordem de detenção emitida pela Suécia, dias depois de o WikiLeaks publicar milhares de telegramas diplomáticos confidenciais dos Estados Unidos que foram revelados a governos do mundo todo.

A equipe de defesa do ativista, liderado pelo ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, teme que seu cliente possa ser extraditado da Suécia aos EUA, onde poderia enfrentar duras penas caso fosse acusado de traição, por causa da publicação dos documentos secretos.

Jennifer confirmou nesta quarta à "Russia Today" que o governo equatoriano solicitou garantias aos governos britânico e sueco para que não autorizem uma eventual extradição aos EUA, mas ainda não obteve resposta.

Também foi perguntado aos EUA se há algum processo aberto contra Assange, mas também nenhuma resposta foi dada até o momento.

A advogada lamentou que o governo da Austrália, país natal de Assange, não tenha feito essas gestões, apesar dos insistentes pedidos de pessoas próximas do ativista.

Enquanto isso, Julian Assange, de 41 anos, segue recluso na embaixada do Equador em Londres, pois corre risco de ser detido pela polícia britânica, por violação das condições de sua liberdade condicional, caso saia na rua.

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Londres - A Promotoria da Suécia rejeitou a possibilidade de interrogar Julian Assange na embaixada equatoriana em Londres, onde o fundador do WikiLeaks está refugiado desde junho para evitar sua extradição ao país escandinavo, informou nesta quarta-feira a agência britânica "PA".

Segundo a agência, as autoridades suecas, que querem interrogar Assange por supostos crimes sexuais cometidos em 2010, recusaram o convite do Equador "sem oferecer nenhuma explicação".

A informação foi confirmada também por uma das advogadas do ativista, Jennifer Robinson, em declarações à emissora de televisão russa "Russia Today" - onde o próprio Assange apresenta um programa.

A advogada lamentou que a Suécia "tenha se negado a usar os sistemas legais mútuos" que havia permitido interrogar o jornalista no Reino Unido.

Assange está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde o dia 19 de junho, à espera da decisão do governo equatoriano sobre seu asilo político.

O processado pediu asilo ao Equador após perder no Reino Unido todos os recursos legais contra sua extradição para a Suécia, país que lhe reivindica para interrogatório por quatro crimes de agressão sexual supostamente cometidos contra duas mulheres suecas em agosto de 2010, que ele nega.


Assange foi detido em Londres em dezembro de 2010 sob uma ordem de detenção emitida pela Suécia, dias depois de o WikiLeaks publicar milhares de telegramas diplomáticos confidenciais dos Estados Unidos que foram revelados a governos do mundo todo.

A equipe de defesa do ativista, liderado pelo ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, teme que seu cliente possa ser extraditado da Suécia aos EUA, onde poderia enfrentar duras penas caso fosse acusado de traição, por causa da publicação dos documentos secretos.

Jennifer confirmou nesta quarta à "Russia Today" que o governo equatoriano solicitou garantias aos governos britânico e sueco para que não autorizem uma eventual extradição aos EUA, mas ainda não obteve resposta.

Também foi perguntado aos EUA se há algum processo aberto contra Assange, mas também nenhuma resposta foi dada até o momento.

A advogada lamentou que o governo da Austrália, país natal de Assange, não tenha feito essas gestões, apesar dos insistentes pedidos de pessoas próximas do ativista.

Enquanto isso, Julian Assange, de 41 anos, segue recluso na embaixada do Equador em Londres, pois corre risco de ser detido pela polícia britânica, por violação das condições de sua liberdade condicional, caso saia na rua.

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