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Suécia evita falar sobre concessão de asilo a Assange

A Promotoria sueca disse que a investigação criminal contra o fundador do WikiLeaks seguirá aberta apesar do anúncio

Assange: o Reino Unido afirmou que extraditará o ativista a Suécia mesmo após o Paraguai ter concedido asilo político (Peter Macdiarmid/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2012 às 12h11.

Berlim - A Promotoria sueca evitou nesta quinta-feira se pronunciar sobre a eventual concessão de asilo do Equador ao fundador da Wikileaks, Julian Assange , ao mesmo tempo que a Justiça do Reino Unido quer extraditá-lo para a Suécia, onde ele é acusado de crimes sexuais.

A diretora da Promotoria, Marianne Ny, disse em um breve comunicado que "não comentará o assunto enquanto ele estiver sendo administrado pelas autoridades britânicas", já que Assange está em Londres.

A nota argumenta, além disso, que "o fato de o Equador ter garantido asilo a Julian Assange não afeta a investigação criminal sueca", que segue aberta.

Em declarações anteriores à Agência Efe, uma porta-voz da Promotoria sueca explicou, quando a concessão de asilo ainda não tinha sido feita, que acompanhavam atentamente a evolução do caso Assange, mas que preferiam não se posicionar.

"Não vamos fazer nenhum comentário a respeito. Nem depois da decisão do Equador. Só nos pronunciaremos caso Assange seja definitivamente extraditado para a Suécia", explicou a porta-voz da Promotoria.

Pouco depois, o ministro de Relações Exteriores equatoriano, Ricardo Patiño, anunciou em entrevista coletiva sua decisão final sobre o pedido de asilo político de Julian Assange.

O Poder Executivo britânico contra-atacou dizendo que pode se amparar em uma lei de 1987 que permite revogar o status diplomático de uma embaixada, o que o Equador qualificou como "ameaça".

Além disso, reiterou que o Equador tem a "obrigação legal" de entregar Assange para que o Reino Unido prossiga com seu processo de extradição a Suécia.

A Justiça sueca mantém sua decisão de permanecer à margem do que considera um assunto "bilateral" entre Reino Unido e Equador, como já havia se manifestado em junho, quando Assange entrou na embaixada equatoriana em Londres e solicitou asilo político.

"Uma eventual solicitação deste tipo deve ser tratada entre as autoridades britânicas e as equatorianas, e não tem nada a ver com a investigação criminal sueca", afirmou então a promotoria em comunicado.

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Berlim - A Promotoria sueca evitou nesta quinta-feira se pronunciar sobre a eventual concessão de asilo do Equador ao fundador da Wikileaks, Julian Assange , ao mesmo tempo que a Justiça do Reino Unido quer extraditá-lo para a Suécia, onde ele é acusado de crimes sexuais.

A diretora da Promotoria, Marianne Ny, disse em um breve comunicado que "não comentará o assunto enquanto ele estiver sendo administrado pelas autoridades britânicas", já que Assange está em Londres.

A nota argumenta, além disso, que "o fato de o Equador ter garantido asilo a Julian Assange não afeta a investigação criminal sueca", que segue aberta.

Em declarações anteriores à Agência Efe, uma porta-voz da Promotoria sueca explicou, quando a concessão de asilo ainda não tinha sido feita, que acompanhavam atentamente a evolução do caso Assange, mas que preferiam não se posicionar.

"Não vamos fazer nenhum comentário a respeito. Nem depois da decisão do Equador. Só nos pronunciaremos caso Assange seja definitivamente extraditado para a Suécia", explicou a porta-voz da Promotoria.

Pouco depois, o ministro de Relações Exteriores equatoriano, Ricardo Patiño, anunciou em entrevista coletiva sua decisão final sobre o pedido de asilo político de Julian Assange.

O Poder Executivo britânico contra-atacou dizendo que pode se amparar em uma lei de 1987 que permite revogar o status diplomático de uma embaixada, o que o Equador qualificou como "ameaça".

Além disso, reiterou que o Equador tem a "obrigação legal" de entregar Assange para que o Reino Unido prossiga com seu processo de extradição a Suécia.

A Justiça sueca mantém sua decisão de permanecer à margem do que considera um assunto "bilateral" entre Reino Unido e Equador, como já havia se manifestado em junho, quando Assange entrou na embaixada equatoriana em Londres e solicitou asilo político.

"Uma eventual solicitação deste tipo deve ser tratada entre as autoridades britânicas e as equatorianas, e não tem nada a ver com a investigação criminal sueca", afirmou então a promotoria em comunicado.

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