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Sudão se soma aos países do Golfo e rompe relações com Irã

Em comunicado, o Departamento das Relações Exteriores explicou que por trás desta decisão está o "ataque brutal à embaixada saudita em Teerã"

Irã: o Sudão pediu ao embaixador iraniano que abandone o país, com todos os membros da missão diplomática, e retirou o embaixador sudanês no Irã (Raheb Homavandi / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2016 às 11h14.

Cartum - O Ministério das Relações Exteriores sudanês anunciou nesta segunda-feira que rompe as relações diplomáticas com o Irã "de forma indireta" e "em solidariedade com o Reino da Arábia Saudita ", informou a agência oficial de notícias "Sunna".

Em comunicado, o Departamento das Relações Exteriores explicou que por trás desta decisão está o "ataque brutal à embaixada saudita em Teerã e seu consulado em Mashhad", que ocorreram na noite de sábado.

Além disso, pediu ao embaixador iraniano em Cartum que abandone o país, com todos os membros da missão diplomática, e retirou o embaixador sudanês no Irã.

O Ministério condenou as "intervenções iranianas na região" baseadas no sectarismo e a "negligência do governo iraniano" nos ataques às legações diplomáticas sauditas, qualificando de "prática hostil e extremista".

O Sudão se uniu em março à coalizão árabe liderada por Riad que intervém no Iêmen contra os rebeldes xiitas e em 2014 fechou os centros culturais iranianos no país, em uma tentativa de limitar a influência de Teerã.

A decisão do Sudão ocorre pouco depois das medidas tomadas por vários países sunitas do Golfo.

O governo anunciou uma diminuição de sua representação diplomática no Irã, depois que o Bahrein e a Arábia Saudita romperam as relações diplomáticas com Teerã de forma total.

Todos eles citaram como principal motivo os ataques contra as legações diplomáticas sauditas neste fim de semana no Irã, dentro dos protestos pela execução do clérigo xiita Nimr Baqir al Nimr na Arábia Saudita.

Sua morte suscitou uma onda de críticas e penas por parte da comunidade xiita do Oriente Médio, assim como distúrbios nos países com população xiita, como Bahrein, e na província saudita de Al Qatif, de onde era original Al Nimr.

Os países árabes do Golfo Pérsico acusaram reiteradamente o Irã de interferir em seus assuntos internos e de apoiar a oposição xiita que pede mais direitos e igualdade e que costuma ser reprimida pelas autoridades sunitas.

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Cartum - O Ministério das Relações Exteriores sudanês anunciou nesta segunda-feira que rompe as relações diplomáticas com o Irã "de forma indireta" e "em solidariedade com o Reino da Arábia Saudita ", informou a agência oficial de notícias "Sunna".

Em comunicado, o Departamento das Relações Exteriores explicou que por trás desta decisão está o "ataque brutal à embaixada saudita em Teerã e seu consulado em Mashhad", que ocorreram na noite de sábado.

Além disso, pediu ao embaixador iraniano em Cartum que abandone o país, com todos os membros da missão diplomática, e retirou o embaixador sudanês no Irã.

O Ministério condenou as "intervenções iranianas na região" baseadas no sectarismo e a "negligência do governo iraniano" nos ataques às legações diplomáticas sauditas, qualificando de "prática hostil e extremista".

O Sudão se uniu em março à coalizão árabe liderada por Riad que intervém no Iêmen contra os rebeldes xiitas e em 2014 fechou os centros culturais iranianos no país, em uma tentativa de limitar a influência de Teerã.

A decisão do Sudão ocorre pouco depois das medidas tomadas por vários países sunitas do Golfo.

O governo anunciou uma diminuição de sua representação diplomática no Irã, depois que o Bahrein e a Arábia Saudita romperam as relações diplomáticas com Teerã de forma total.

Todos eles citaram como principal motivo os ataques contra as legações diplomáticas sauditas neste fim de semana no Irã, dentro dos protestos pela execução do clérigo xiita Nimr Baqir al Nimr na Arábia Saudita.

Sua morte suscitou uma onda de críticas e penas por parte da comunidade xiita do Oriente Médio, assim como distúrbios nos países com população xiita, como Bahrein, e na província saudita de Al Qatif, de onde era original Al Nimr.

Os países árabes do Golfo Pérsico acusaram reiteradamente o Irã de interferir em seus assuntos internos e de apoiar a oposição xiita que pede mais direitos e igualdade e que costuma ser reprimida pelas autoridades sunitas.

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