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Sudão impede golpe "contra segurança do país"

O anúncio do complô ocorre horas após o Exército sudanês confirmar um ataque aéreo contra os arredores de Samaha, região disputada entre Sudão e Sudão do Sul

O presidente do Sudão, Omar al-Bashir, é saudado por simpatizantes no aeroporto de Cartum em 14 de novembro (Ashraf Shazly/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2012 às 07h52.

Cartum - Os serviços de Inteligência sudaneses informaram nesta quinta-feira ter evitado "um complô contra a segurança do país", enquanto tanques ocupavam posições na capital Cartum.

"Os serviços de Segurança e de Inteligência impediram na manhã desta quinta-feira um complô contra a segurança do Estado", declarou o centro sudanês de imprensa, controlado pelo governo, em um breve comunicado.

Uma testemunha disse à AFP que blindados e veículos de transporte de tropas circulam pelo centro de Cartum.

"Por volta das 02H00 (21H00 Brasília) estava na avenida Obeid Khatim quando vi tanques e outros blindados transportando militares do sul em direção ao centro", revelou a testemunha, que pediu para não ser identificada.

A avenida Obeid Khatim é o principal eixo ligando o Aeroporto de Cartum e a Base Aérea aos prédios do governo no centro da capital.

O anúncio do complô ocorre horas após o Exército sudanês confirmar um ataque aéreo contra os arredores de Samaha, região disputada entre Sudão e Sudão do Sul e onde os rebeldes de Darfour instalaram um acampamento.

"Atacamos Al-Regaibat, 40 km ao norte da fronteira internacional entre Sudão e Sudão do Sul e 10 km ao norte de Samaha", disse o porta-voz do Exército Khaled Saad, acusando os rebeldes de obter um 'grande apoio' dos sudaneses do sul.

O Sudão do Sul denunciou que um avião Antonov de Cartum atacou seu território, sem precisar a região.

Um porta-voz do Movimento pela Justiça e a Igualdade (JEM, grupo rebelde de Darfour) confirmou "bombardeios aéreos intensos (na segunda e terça-feira) contra a região de Samaha" que aterrorizaram a população civil e não atingiram posições rebeldes".

O JEM integra a Frente Revolucionária Sudanesa, uma aliança de grupos rebeldes, originários de diferentes Estados do Sudão, cujo objetivo é derrubar o regime em Cartum, dominado pelos "árabes".

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Cartum - Os serviços de Inteligência sudaneses informaram nesta quinta-feira ter evitado "um complô contra a segurança do país", enquanto tanques ocupavam posições na capital Cartum.

"Os serviços de Segurança e de Inteligência impediram na manhã desta quinta-feira um complô contra a segurança do Estado", declarou o centro sudanês de imprensa, controlado pelo governo, em um breve comunicado.

Uma testemunha disse à AFP que blindados e veículos de transporte de tropas circulam pelo centro de Cartum.

"Por volta das 02H00 (21H00 Brasília) estava na avenida Obeid Khatim quando vi tanques e outros blindados transportando militares do sul em direção ao centro", revelou a testemunha, que pediu para não ser identificada.

A avenida Obeid Khatim é o principal eixo ligando o Aeroporto de Cartum e a Base Aérea aos prédios do governo no centro da capital.

O anúncio do complô ocorre horas após o Exército sudanês confirmar um ataque aéreo contra os arredores de Samaha, região disputada entre Sudão e Sudão do Sul e onde os rebeldes de Darfour instalaram um acampamento.

"Atacamos Al-Regaibat, 40 km ao norte da fronteira internacional entre Sudão e Sudão do Sul e 10 km ao norte de Samaha", disse o porta-voz do Exército Khaled Saad, acusando os rebeldes de obter um 'grande apoio' dos sudaneses do sul.

O Sudão do Sul denunciou que um avião Antonov de Cartum atacou seu território, sem precisar a região.

Um porta-voz do Movimento pela Justiça e a Igualdade (JEM, grupo rebelde de Darfour) confirmou "bombardeios aéreos intensos (na segunda e terça-feira) contra a região de Samaha" que aterrorizaram a população civil e não atingiram posições rebeldes".

O JEM integra a Frente Revolucionária Sudanesa, uma aliança de grupos rebeldes, originários de diferentes Estados do Sudão, cujo objetivo é derrubar o regime em Cartum, dominado pelos "árabes".

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