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Sudão do Sul propõe acordo ao Sudão por negociações

"Ser aceito pelo Sudão não apenas impulsionaria sua economia, mas também encerraria as hostilidades", disse Pagan Amum

Soldado sudanês: o Sudão do Sul se tornou independente em 9 de julho de 2011, após um plebiscito realizado com o apoio da comunidade internacional (©AFP/Arquivo / Ashraf Shazly)
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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2012 às 16h16.

Adis-Abeba - O Sudão do Sul propôs nesta segunda-feira a seu vizinho do norte, o Sudão , um acordo para reduzir as disputas militares, econômicas e territoriais e, assim, cumprir com o prazo dado pelo Conselho de Segurança da ONU para concluir as negociações entre os dois países africanos - dia 2 de agosto.

O chefe negociador sul-sudanês, Pagan Amum, disse hoje aos jornalistas em Adis-Abeba, onde ambas as nações negociam, que o "Sudão do Sul está oferecendo ao Sudão um total de US$ 3,24 bilhões de dólares" (cerca de R$ 6,62 bilhões) para garantir a viabilidade econômica sudanesa e "em nome da paz".

"Além disso, o Sudão do Sul perdoará o Sudão pela perda de mais de US$ 500 milhões (por volta de R$ 1,02 bilhão) devido aos confiscos anteriores de petróleo (sul-sudanês)", acrescentou Amum.

"Ser aceito pelo Sudão - apontou o negociador sulista -, não apenas impulsionaria sua economia, mas também encerraria as hostilidades, reiniciaria as ligações comerciais e garantiria paz permanente entre os dois países".

A proposta, no entanto, não parece que vai prosperar, já que o chefe dos negociadores sudaneses, Mutrif Sedig, não a considera justa.

Para Sedig, o acordo deveria enfocar primeiro a situação de segurança e, em seguida, no restante dos temas polêmicos como o petróleo, o comércio e as questões fronteiriças.

Nos primeiros meses do ano, Sudão e Sudão do Sul protagonizaram frequentes confrontos em zonas fronteiriças, ricas em jazidas de petróleo, cuja soberania é disputada.

O Sudão do Sul se tornou independente em 9 de julho de 2011, após um plebiscito realizado com o apoio da comunidade internacional e depois de passar por um conflito bélico com seu vizinho do norte que durou mais de duas décadas e causou a morte de cerca de 2 milhões de pessoas.

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Adis-Abeba - O Sudão do Sul propôs nesta segunda-feira a seu vizinho do norte, o Sudão , um acordo para reduzir as disputas militares, econômicas e territoriais e, assim, cumprir com o prazo dado pelo Conselho de Segurança da ONU para concluir as negociações entre os dois países africanos - dia 2 de agosto.

O chefe negociador sul-sudanês, Pagan Amum, disse hoje aos jornalistas em Adis-Abeba, onde ambas as nações negociam, que o "Sudão do Sul está oferecendo ao Sudão um total de US$ 3,24 bilhões de dólares" (cerca de R$ 6,62 bilhões) para garantir a viabilidade econômica sudanesa e "em nome da paz".

"Além disso, o Sudão do Sul perdoará o Sudão pela perda de mais de US$ 500 milhões (por volta de R$ 1,02 bilhão) devido aos confiscos anteriores de petróleo (sul-sudanês)", acrescentou Amum.

"Ser aceito pelo Sudão - apontou o negociador sulista -, não apenas impulsionaria sua economia, mas também encerraria as hostilidades, reiniciaria as ligações comerciais e garantiria paz permanente entre os dois países".

A proposta, no entanto, não parece que vai prosperar, já que o chefe dos negociadores sudaneses, Mutrif Sedig, não a considera justa.

Para Sedig, o acordo deveria enfocar primeiro a situação de segurança e, em seguida, no restante dos temas polêmicos como o petróleo, o comércio e as questões fronteiriças.

Nos primeiros meses do ano, Sudão e Sudão do Sul protagonizaram frequentes confrontos em zonas fronteiriças, ricas em jazidas de petróleo, cuja soberania é disputada.

O Sudão do Sul se tornou independente em 9 de julho de 2011, após um plebiscito realizado com o apoio da comunidade internacional e depois de passar por um conflito bélico com seu vizinho do norte que durou mais de duas décadas e causou a morte de cerca de 2 milhões de pessoas.

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