Sudão do Sul propõe acordo ao Sudão por negociações
"Ser aceito pelo Sudão não apenas impulsionaria sua economia, mas também encerraria as hostilidades", disse Pagan Amum
Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2012 às 16h16.
Adis-Abeba - O Sudão do Sul propôs nesta segunda-feira a seu vizinho do norte, o Sudão , um acordo para reduzir as disputas militares, econômicas e territoriais e, assim, cumprir com o prazo dado pelo Conselho de Segurança da ONU para concluir as negociações entre os dois países africanos - dia 2 de agosto.
O chefe negociador sul-sudanês, Pagan Amum, disse hoje aos jornalistas em Adis-Abeba, onde ambas as nações negociam, que o "Sudão do Sul está oferecendo ao Sudão um total de US$ 3,24 bilhões de dólares" (cerca de R$ 6,62 bilhões) para garantir a viabilidade econômica sudanesa e "em nome da paz".
"Além disso, o Sudão do Sul perdoará o Sudão pela perda de mais de US$ 500 milhões (por volta de R$ 1,02 bilhão) devido aos confiscos anteriores de petróleo (sul-sudanês)", acrescentou Amum.
"Ser aceito pelo Sudão - apontou o negociador sulista -, não apenas impulsionaria sua economia, mas também encerraria as hostilidades, reiniciaria as ligações comerciais e garantiria paz permanente entre os dois países".
A proposta, no entanto, não parece que vai prosperar, já que o chefe dos negociadores sudaneses, Mutrif Sedig, não a considera justa.
Para Sedig, o acordo deveria enfocar primeiro a situação de segurança e, em seguida, no restante dos temas polêmicos como o petróleo, o comércio e as questões fronteiriças.
Nos primeiros meses do ano, Sudão e Sudão do Sul protagonizaram frequentes confrontos em zonas fronteiriças, ricas em jazidas de petróleo, cuja soberania é disputada.
O Sudão do Sul se tornou independente em 9 de julho de 2011, após um plebiscito realizado com o apoio da comunidade internacional e depois de passar por um conflito bélico com seu vizinho do norte que durou mais de duas décadas e causou a morte de cerca de 2 milhões de pessoas.
Adis-Abeba - O Sudão do Sul propôs nesta segunda-feira a seu vizinho do norte, o Sudão , um acordo para reduzir as disputas militares, econômicas e territoriais e, assim, cumprir com o prazo dado pelo Conselho de Segurança da ONU para concluir as negociações entre os dois países africanos - dia 2 de agosto.
O chefe negociador sul-sudanês, Pagan Amum, disse hoje aos jornalistas em Adis-Abeba, onde ambas as nações negociam, que o "Sudão do Sul está oferecendo ao Sudão um total de US$ 3,24 bilhões de dólares" (cerca de R$ 6,62 bilhões) para garantir a viabilidade econômica sudanesa e "em nome da paz".
"Além disso, o Sudão do Sul perdoará o Sudão pela perda de mais de US$ 500 milhões (por volta de R$ 1,02 bilhão) devido aos confiscos anteriores de petróleo (sul-sudanês)", acrescentou Amum.
"Ser aceito pelo Sudão - apontou o negociador sulista -, não apenas impulsionaria sua economia, mas também encerraria as hostilidades, reiniciaria as ligações comerciais e garantiria paz permanente entre os dois países".
A proposta, no entanto, não parece que vai prosperar, já que o chefe dos negociadores sudaneses, Mutrif Sedig, não a considera justa.
Para Sedig, o acordo deveria enfocar primeiro a situação de segurança e, em seguida, no restante dos temas polêmicos como o petróleo, o comércio e as questões fronteiriças.
Nos primeiros meses do ano, Sudão e Sudão do Sul protagonizaram frequentes confrontos em zonas fronteiriças, ricas em jazidas de petróleo, cuja soberania é disputada.
O Sudão do Sul se tornou independente em 9 de julho de 2011, após um plebiscito realizado com o apoio da comunidade internacional e depois de passar por um conflito bélico com seu vizinho do norte que durou mais de duas décadas e causou a morte de cerca de 2 milhões de pessoas.