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Suavizar pressão sobre o Irã seria "erro", diz Netanyahu

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, convocou a comunidade internacional a manter o regime de sanções contra o Irã

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu: "seria um erro histórico suavizar as sanções contra o Irã", disse (Gali Tibbon/AFP)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu: "seria um erro histórico suavizar as sanções contra o Irã", disse (Gali Tibbon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 14h44.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, convocou nesta segunda-feira a comunidade internacional a manter o regime de sanções contra o Irã para fazer com que esse país suspenda seu programa nuclear.

"Seria um erro histórico suavizar as sanções contra o Irã justo no momento em que estão alcançando seus objetivos", declarou Netanyahu durante a abertura da sessão de inverno do parlamento, na véspera das discussões sobre o programa nuclear iraniano em Genebra.

"Israel não permitirá que o Irã obtenha a arma nuclear", reiterou.

"Graças às sanções, a economia iraniana se aproximou do ponto de ruptura. Apesar da pressão, o regime iraniano não desistiu de desenvolver seu programa nuclear, só mudou de tática para alcançar este objetivo", insistiu.

O Irã "está disposto a mudanças insignificantes de seu programa nuclear que lhe permitirão conservar sua capacidade para se dotar da arma nuclear em troca de um afrouxamento das sanções que poderia provocar o colapso de todo o regime de sanções", acrescentou o primeiro-ministro israelense.

O regime iraniano "está disposto a dar muito pouco em troca de muito", opinou.

"Diferentemente de uma ideia difundida, suavizar a pressão não fortaleceria a moderação no Irã, e sim o enfoque sem concessões do verdadeiro líder iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, e seria encarado como uma vitória dele", alegou Netanyahu.

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