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Strauss-Kahn tem problemas para alugar apartamento em Nova York

Vizinhos de prováveis endereços se opôem à presença do ex-diretor do FMI, que pode ser condenado a penas de 3 a 25 anos de prisão domiciliar

Strauss-Kanh, de 62 anos, nega todas as acusações e será julgado em 6 de junho (Richard Drew/AFP)

Strauss-Kanh, de 62 anos, nega todas as acusações e será julgado em 6 de junho (Richard Drew/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2011 às 19h25.

Nova York - Os proprietários do edifício nova-iorquino Bristol Plaza se recusaram a alugar um apartamento ao ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, para que o francês cumpra prisão domiciliar até o início de seu julgamento, informou nesta sexta-feira a imprensa local.

Anne Sinclair, esposa do político e economista acusado de abuso sexual e tentativa estupro em Nova York, havia escolhido o edifício de apartamentos localizado na rua 65 de Manhattan, mas seus proprietários rejeitaram a proposta quando descobriram que Strauss-Kahn ficaria lá, disseram fontes anônimas citadas pelo jornal "New York Post".

Aparentemente, alguém "de alto nível" do edifício se opôs à presença do ex-diretor do FMI, que pode ser condenado a penas de 3 a 25 anos de prisão. O aluguel do apartamento custa aproximadamente US$ 14 mil, segundo a publicação.

Já a rede de televisão americano "NBC" informou que Sinclair, uma jornalista franco-americana, está "tendo dificuldades para encontrar um apartamento em Nova York que possa ser utilizado para a prisão domiciliar de seu marido" enquanto ele permanece em liberdade sob uma fiança de US$ 1 milhão.

A emissora, que cita fontes anônimas próximas à família de DSK, como é conhecido o ex-diretor do FMI pelas iniciais de seu nome, também assegura que a jornalista havia alugado um apartamento nesse luxuoso edifício, mas que suas tentativas "para alojar seu marido nele fracassaram".

O político francês era considerado um dos homens mais poderosos do mundo até que, no sábado passado, foi detido no aeroporto John F. Kennedy, sob a acusação de ter abusado sexualmente de uma camareira do hotel onde estava hospedado.

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