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Strauss-Kahn pediu imunidade diplomática ao ser preso

Ex-diretor-gerente do FMI é acusado de ter atacado sexualmente uma camareira de hotel

Antes do ocorrido, Strauss-Kahn era cotado como candidato socialista às eleições presidenciais da França (Spencer Platt/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2011 às 06h50.

Nova York - O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn alegou imunidade diplomática no momento de sua prisão há um mês em Nova York, segundo um relatório da Promotoria de Manhattan divulgado nesta quinta-feira e que revela os detalhes da detenção do político francês.

"Tenho imunidade diplomática", afirmou Strauss-Khan quando os agentes que o detiveram em 14 de maio no aeroporto internacional John F. Kennedy o algemarem horas após ser acusado por uma camareira de um hotel de tê-la atacado sexualmente.

Após a alegação de Strauss-Khan (DSK), os agentes, que o tiraram do avião que o levaria para Paris, pediram que ele mostrasse seu passaporte, porém, o político não portava a via que credenciava sua imunidade diplomática.

O ocorrido está registrado em documentos judiciais divulgados pela Promotoria com as transcrições das conversas que DSK manteve com a Polícia no aeroporto de Nova York após sua detenção.

Neste, Strauss-Kahn chegou a pedir para comunicarem o incidente a um representante do Consulado da França em Nova York, para ligar para o advogado Bill Taylor e para avisar que não chegaria à reunião que teria no dia seguinte em Bruxelas com ministros da União Europeia (UE) sobre a dívida grega.

Os agentes informaram ao DKS que ele teria direito a ligar para um advogado, mas não confirmaram se o status diplomático estaria valendo nesse caso, e o francês respondeu que não pretendia utilizar esse argumento para evitar a prisão, que só queria saber se precisava de um advogado.

Antes do ocorrido, Strauss-Kahn era cotado como candidato socialista às eleições presidenciais de seu país, mas o escândalo o prejudicou e ele acabou, inclusive, renunciando ao cargo de diretor-gerente do FMI.

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"Tenho imunidade diplomática", afirmou Strauss-Khan quando os agentes que o detiveram em 14 de maio no aeroporto internacional John F. Kennedy o algemarem horas após ser acusado por uma camareira de um hotel de tê-la atacado sexualmente.

Após a alegação de Strauss-Khan (DSK), os agentes, que o tiraram do avião que o levaria para Paris, pediram que ele mostrasse seu passaporte, porém, o político não portava a via que credenciava sua imunidade diplomática.

O ocorrido está registrado em documentos judiciais divulgados pela Promotoria com as transcrições das conversas que DSK manteve com a Polícia no aeroporto de Nova York após sua detenção.

Neste, Strauss-Kahn chegou a pedir para comunicarem o incidente a um representante do Consulado da França em Nova York, para ligar para o advogado Bill Taylor e para avisar que não chegaria à reunião que teria no dia seguinte em Bruxelas com ministros da União Europeia (UE) sobre a dívida grega.

Os agentes informaram ao DKS que ele teria direito a ligar para um advogado, mas não confirmaram se o status diplomático estaria valendo nesse caso, e o francês respondeu que não pretendia utilizar esse argumento para evitar a prisão, que só queria saber se precisava de um advogado.

Antes do ocorrido, Strauss-Kahn era cotado como candidato socialista às eleições presidenciais de seu país, mas o escândalo o prejudicou e ele acabou, inclusive, renunciando ao cargo de diretor-gerente do FMI.

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