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Stanley Fischer entra na disputa por chefia do FMI

Ele é considerado responsável por ter ajudado a economia de Israel durante a crise econômica global

Stanley Fischer, presidente do banco central de Israel (Reuters/Gil Cohen Magen)
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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2011 às 19h10.

Jerusalém - O presidente do banco central de Israel, Stanley Fischer, disse neste sábado que apresentou sua candidatura à chefia do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Mais cedo, o Channel Two News de Israel havia informado que o nome de Fischer estaria na lista final de candidatos para a vaga, deixada pelo francês Dominique Strauss-Kahn em 14 de maio após acusações de crime sexual.

"Surgiu uma oportunidade extraordinária e não planejada, talvez uma chance que não acontecerá novamente, para concorrer à chefia do FMI, o que depois de muito ponderar eu decidi que desejo tentar", disse Fischer em comunicado.

"Isso, apesar de ser um processo complicado e apesar das possíveis barreiras", acrescentou. Fischer, de 67 anos, é um forte concorrente à favorita ao cargo, a ministra das Finanças da França, Christine Lagarde.

Mas o FMI teria que mudar suas atuais regras para permitir que um candidato com mais de 65 anos possa ser nomeado ao cargo. Uma pesquisa realizada pela Reuters com economistas do mundo todo, publicada em maio, mostrou que 32 dos 56 entrevistados viam Lagarde, que tem o apoio da União Europeia, como favorita, apesar de Fischer ter recebido a maioria dos votos para "candidato ideal".

Fischer já foi sub-diretor-gerente do FMI. Ele é considerado responsável por ter ajudado a economia de Israel durante a crise econômica global, ao reduzir drasticamente as taxas de juros israelenses em 2008.

Desde então ele já elevou as taxas 10 vezes para conter a inflação e impedir um superaquecimento da economia, que tem previsão de crescimento de 5 por cento em 2011.

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Mais cedo, o Channel Two News de Israel havia informado que o nome de Fischer estaria na lista final de candidatos para a vaga, deixada pelo francês Dominique Strauss-Kahn em 14 de maio após acusações de crime sexual.

"Surgiu uma oportunidade extraordinária e não planejada, talvez uma chance que não acontecerá novamente, para concorrer à chefia do FMI, o que depois de muito ponderar eu decidi que desejo tentar", disse Fischer em comunicado.

"Isso, apesar de ser um processo complicado e apesar das possíveis barreiras", acrescentou. Fischer, de 67 anos, é um forte concorrente à favorita ao cargo, a ministra das Finanças da França, Christine Lagarde.

Mas o FMI teria que mudar suas atuais regras para permitir que um candidato com mais de 65 anos possa ser nomeado ao cargo. Uma pesquisa realizada pela Reuters com economistas do mundo todo, publicada em maio, mostrou que 32 dos 56 entrevistados viam Lagarde, que tem o apoio da União Europeia, como favorita, apesar de Fischer ter recebido a maioria dos votos para "candidato ideal".

Fischer já foi sub-diretor-gerente do FMI. Ele é considerado responsável por ter ajudado a economia de Israel durante a crise econômica global, ao reduzir drasticamente as taxas de juros israelenses em 2008.

Desde então ele já elevou as taxas 10 vezes para conter a inflação e impedir um superaquecimento da economia, que tem previsão de crescimento de 5 por cento em 2011.

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