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SP lança plano de energia a partir de fontes renováveis

De acordo com o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, a geração a partir de fontes renováveis deve alcançar 69% do total do estado em 2020


	Bagaço de cana: Aníbal deixou claro que uma das prioridades do governo paulista é estimular a geração de energia a partir de projetos sucroenergéticos
 (USP-São Carlos)

Bagaço de cana: Aníbal deixou claro que uma das prioridades do governo paulista é estimular a geração de energia a partir de projetos sucroenergéticos (USP-São Carlos)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2013 às 14h11.

São Paulo - O governo de São Paulo apresentou na manhã desta quinta-feira, 18, o Plano Paulista de Energia, o qual prevê, entre outros pontos, o aumento da geração de energia a partir de fontes renováveis.

De acordo com o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, a geração a partir de fontes renováveis deve alcançar 69% do total do Estado em 2020. No final do mês passado, o Broadcast havia noticiado que essa era uma das metas do plano. Em 2010, as fontes renováveis respondiam por aproximadamente 55% da matriz energética de São Paulo.

"Vamos cumprir a lei estadual que definiu que em 2020 teremos uma emissão de carbono inferior àquela que tínhamos em 2005", disse Aníbal em evento de lançamento do plano, que acontece neste momento. A lei citada pelo secretário determina que a emissão de gases de efeito estufa ao final da década em São Paulo seja 20% inferior aos volumes de 2005.

Aníbal deixou claro que uma das prioridades do governo paulista é estimular a geração de energia a partir de projetos sucroenergéticos.

"É um setor que merece ter uma política mais previsível e constante por parte do governo federal. Diria que como tem sido feito pelo governo estadual", alfinetou o secretário, para em seguida lembrar os incentivos fiscais concedidos pelo governo paulista ao setor sucroalcooleiro.

"É algo que não depende apenas de São Paulo, mas no que depende do Estado, temos feito", complementou.

Leilão

O secretário também ressaltou as conversas entre o governo e investidores desse segmento que resultaram na inclusão de projetos de biomassa no próximo leilão de energia, a ser realizado no final de agosto. São Paulo responderá por um terço da oferta estimada de energia a partir de projetos de biomassa, de um total de aproximadamente 1.500 megawatts (MW), segundo Aníbal.

Além dos projetos de biomassa, o leilão A-5, que garantirá a energia ofertada em 2018, contará com projetos de termelétricas a carvão, gás natural, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e hidrelétricas. A capacidade instalada das usinas cadastradas na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), incluindo os projetos de biomassa, soma 7.552 MW.

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