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Sogro de Assad, que vive em Londres, o assessorou durante repressão

O cardiologista Fawaz Akhras utilizou e-mails para oferecer assessoria sobre como o regime sírio deveria contar o que estava acontecendo no país

Informação é do jornal The Guardian (Carlos Alvarez/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 17h34.

Londres - O cardiologista Fawaz Akhras, que vive em Londres e é sogro do presidente sírio , Bashar al-Assad, assessorou seu genro durante a brutal repressão do governo contra os opositores políticos, revela nesta sexta-feira o diário The Guardian.

O pai de Asma al-Assad, que trabalha em um bairro de Londres onde estão as clínicas privadas mais caras do Reino Unido, utilizou e-mails para oferecer assessoria sobre como o regime sírio deveria contar o que estava acontecendo no país.

O médico também indicou como Assad deveria refutar as críticas contra Damasco após a divulgação de imagens que mostravam a repressão das forças sírias.

Até o momento, o cardiologista, de 66 anos e membro da Sociedade Britânica Síria, era visto como uma influência modernizadora para seu genro, lembra o diário.

Segundo os e-mails privados do casal Assad obtidos pelo The Guardian, à medida que a violência aumentava nos últimos meses, Akhras oferecia ao presidente sírio assessoria e apoio.

Estas mensagens foram interceptadas por membros de um grupo da oposição síria entre junho de 2011 e fevereiro de 2012, e o periódico britânico afirma que verificou a autenticidade das informações.

O The Guardian afirma que ontem tentou entrar em contato com Akhras em sua clínica para que o cardiologista comentasse o caso, mas isso por enquanto não foi possível.

Há poucos dias, o diário revelou como a Síria recebeu assessoria de Teerã em várias ocasiões durante a crise.

O periódico britânico diz ter tido acesso a mais de três mil documentos que a oposição síria obteve de contas privadas na internet de Assad e de sua mulher, Asma.

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Até o momento, o cardiologista, de 66 anos e membro da Sociedade Britânica Síria, era visto como uma influência modernizadora para seu genro, lembra o diário.

Segundo os e-mails privados do casal Assad obtidos pelo The Guardian, à medida que a violência aumentava nos últimos meses, Akhras oferecia ao presidente sírio assessoria e apoio.

Estas mensagens foram interceptadas por membros de um grupo da oposição síria entre junho de 2011 e fevereiro de 2012, e o periódico britânico afirma que verificou a autenticidade das informações.

O The Guardian afirma que ontem tentou entrar em contato com Akhras em sua clínica para que o cardiologista comentasse o caso, mas isso por enquanto não foi possível.

Há poucos dias, o diário revelou como a Síria recebeu assessoria de Teerã em várias ocasiões durante a crise.

O periódico britânico diz ter tido acesso a mais de três mil documentos que a oposição síria obteve de contas privadas na internet de Assad e de sua mulher, Asma.

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