Sócio de Khodorkovski é solto após 10 anos preso
"Platon Lebedev saiu da colônia penitenciária (...) na região de Arjangelsk por volta das 22h de Moscou", afirmou porta-voz do Serviço Penitenciário
Da Redação
Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 17h45.
O sócio do ex-magnata russo Mikhail Khodorkovski, Platon Lebedev, deixou a prisão nesta sexta, depois que a Justiça russa determinou sua soltura na quinta-feira, informou uma fonte penitenciária, de acordo com agências de notícias russas.
"Platon Lebedev saiu da colônia penitenciária (...) na região de Arjangelsk por volta das 22h de Moscou" (16h de Brasília), afirmou um porta-voz do Serviço Penitenciário dessa região do norte da Rússia à agência Ria Novosti.
Na quinta, o Tribunal Supremo decidiu reduzir a pena de Lebedev, que deveria ser cumprida até maio. Ele foi detido em 2003 e condenado junto com Khodorkovski.
Em dezembro, o presidente Vladimir Putin concedeu indulto a Khodorkovski.
Em 2005, Lebedev e Khodorkovski foram condenados a oito anos de reclusão por golpe e fraude fiscal. Em 2010, um segundo processo por "roubo de petróleo e lavagem de dinheiro" elevou a pena para 14 anos de prisão.
Em 25 de julho passado, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) julgou o primeiro processo "injusto".
Segundo o tribunal, embora as acusações contra os executivos do ex-grupo de petróleo Yukos tivessem "bases sólidas", os réus não se beneficiaram de seu direito a um julgamento justo, e sua detenção em instalações afastadas não se justificava.
O sócio do ex-magnata russo Mikhail Khodorkovski, Platon Lebedev, deixou a prisão nesta sexta, depois que a Justiça russa determinou sua soltura na quinta-feira, informou uma fonte penitenciária, de acordo com agências de notícias russas.
"Platon Lebedev saiu da colônia penitenciária (...) na região de Arjangelsk por volta das 22h de Moscou" (16h de Brasília), afirmou um porta-voz do Serviço Penitenciário dessa região do norte da Rússia à agência Ria Novosti.
Na quinta, o Tribunal Supremo decidiu reduzir a pena de Lebedev, que deveria ser cumprida até maio. Ele foi detido em 2003 e condenado junto com Khodorkovski.
Em dezembro, o presidente Vladimir Putin concedeu indulto a Khodorkovski.
Em 2005, Lebedev e Khodorkovski foram condenados a oito anos de reclusão por golpe e fraude fiscal. Em 2010, um segundo processo por "roubo de petróleo e lavagem de dinheiro" elevou a pena para 14 anos de prisão.
Em 25 de julho passado, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) julgou o primeiro processo "injusto".
Segundo o tribunal, embora as acusações contra os executivos do ex-grupo de petróleo Yukos tivessem "bases sólidas", os réus não se beneficiaram de seu direito a um julgamento justo, e sua detenção em instalações afastadas não se justificava.