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Sobrevivente do massacre de Las Vegas processa hotel Mandalay Bay

O documento indica, entre outras coisas, que o hotel Mandalay Bay foi "negligente" ao não notar todas as armas que Paddock tinha no quarto

Las Vegas: "Ela quer que tomemos medidas para lidar com os erros de segurança que ocorreram" (Mike Blake/Reuters)

Las Vegas: "Ela quer que tomemos medidas para lidar com os erros de segurança que ocorreram" (Mike Blake/Reuters)

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EFE

Publicado em 11 de outubro de 2017 às 19h12.

Las Vegas - Uma sobrevivente das quase 500 pessoas que ficaram feridas durante o tiroteio ocorrido no dia 1º de Outubro em Las Vegas, nos Estados Unidos, deu entrada nesta quarta-feira no primeiro processo contra a MGM Mandalay Corp, matriz do hotel Mandalay Bay, de onde o atirador abriu fogo.

O processo está no nome de Paige Gasper, de 21 anos, segundo o documento da Corte do Distrito do Condado de Clark, em Nevada, no qual também constam os nomes da empresa organizadora de espetáculos Live Nation Entertainment e de Stephen Paddock, o autor do tiroteio.

Também é citada a Slide Fire Solutions LP, uma empresa que fabrica acessórios para que uma arma semiautomática dispare com a mesma velocidade e intensidade que uma arma automática.

O documento indica, entre outras coisas, que o hotel Mandalay Bay foi "negligente" ao não notar todas as armas que Paddock tinha no quarto e que não fez nada quando o hóspede quebrou as janelas.

Paige Gasper, natural do Texas e residente na cidade californiana de Wheatland, sofreu ferimentos no peito e já passou por diversas cirurgias, segundo indica a conta de financiamento coletivo Gofundme criada em seu nome.

Nathan Morris, um advogado de Las Vegas especializado em danos pessoais e processos coletivos, é um dos representantes legais da jovem que pede uma compensação de US$ 15 mil - segundo a imprensa local - para cobrir as despesas de sua hospitalização.

"Paige ama Las Vegas e foi ao show esperando passar um tempo maravilhoso, o qual está acostumada a ter aqui na nossa cidade", declarou Morris, segundo o "Review Journal".

"Ela quer que tomemos medidas para lidar com os erros de segurança que ocorreram e acreditamos que através desta ação podemos fazer com que Las Vegas seja tão segura como deveria ser, para que continue sendo o destino mundial que sabemos que é", acrescentou.

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