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Sobrevivente britânico do ebola vai aos EUA para doar sangue

De acordo com a mídia, William Pooley planeja doar seu sangue, que provavelmente contém anticorpos que podem ajudar a combater o vírus


	Médico em Serra Leoa: Pooley contraiu ebola enquanto trabalhava como voluntário no país
 (Carl de Souza/AFP)

Médico em Serra Leoa: Pooley contraiu ebola enquanto trabalhava como voluntário no país (Carl de Souza/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2014 às 15h14.

Reuters - Um britânico que sobreviveu ao vírus ebola após receber tratamento em Londres viajou aos Estados Unidos para tentar ajudar outro paciente com a doença.

De acordo com a mídia, William Pooley planeja doar seu sangue, que provavelmente contém anticorpos que podem ajudar a combater o vírus, para uma transfusão emergencial a um paciente com ebola no Estado norte-americano de Atlanta.

Um médico dos EUA que trabalhava para a Organização Mundial da Saúda (OMS) está recebendo tratamento no hospital da Universidade Emory, em Atlanta, após ser infectado pelo ebola em Serra Leoa.

Um porta-voz do hospital Emory não confirmou, nesta quinta-feira, se o médico, que não teve seu nome revelado, receberá doação de sangue do britânico, alegando a proteção da privacidade do paciente.

Há dois pacientes com ebola em tratamento nos Estados Unidos atualmente. Um porta-voz do hospital de Nebraska onde outro norte-americano está recebendo tratamento para o vírus disse que o britânico não estava a caminho do local.

Pooley, de 29 anos, contraiu o vírus enquanto trabalhava como enfermeiro voluntário em Serra Leoa.

Ele recebeu alta este mês de uma unidade especial de isolamento no Hospital Royal Free, em Londres.

O jornal inglês Evening Standard disse que Pooley e o médico que ele espera ajudar nos EUA seriam amigos próximos, após terem trabalhado juntos em Kenema, Serra Leoa.

Ambos tem o mesmo tipo sanguíneo, o que faz de Pooley um doador perfeito, segundo o jornal.

Não há qualquer cura comprovada para o ebola, um vírus letal que foi descoberto há quase 40 anos em florestas na África.

O pior surto registrado da doença, que já matou mais de 2.630 pessoas na África Ocidental, levou a uma corrida contra o tempo em busca de tratamentos ou vacinas para o vírus.

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