Exame Logo

Sobre para 8 os detidos por ataque a cristãos no Egito

No dia 20 de maio, cerca de 300 pessoas saíram armadas na aldeia de Al Karam e atacaram sete casas pertencentes a coptas (cristãos egípcios)

Cairo: um comunicado informou que os fatos se desencadearam depois que se espalharam rumores de uma relação entre cristão e muçulmana (Khaled Desouki/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2016 às 10h45.

Cairo - A polícia do Egito prendeu mais cinco suspeitos de envolvimento no violento ataque contra cristãos na província meridional de Minia, e com isso subiu para oito o número de presos neste caso, segundo informou nesta sexta-feira o Ministério do Interior.

As autoridades anunciaram a detenção de cinco pessoas, das quais duas foram liberadas posteriormente, e a busca por outras dez pelo suposto envolvimento no ataque que aconteceu no último dia 20, na aldeia de Al Karam, no sul da cidade de Minia, 240 quilômetros ao sul do Cairo, no vale do Nilo.

Na última quinta-feira, um comunicado da diocese de Minia informou que os fatos se desencadearam depois que se espalharam rumores de uma relação entre o cristão Ashraf Abdu Atiya e uma mulher muçulmana.

Atiya teve que abandonar a cidade devido a essas ameaças, que foram denunciadas por seus pais na delegacia.

As ameaças se materializaram no dia 20 de maio, quando cerca de 300 pessoas saíram armadas às ruas e atacaram sete casas pertencentes a coptas (cristãos egípcios).

As casas foram saqueadas e destruídas e os agressores inclusive atearam fogo em algumas delas, segundo a nota.

Além disso, indicou o comunicado, os agressores arrancaram a roupa de uma idosa cristã, a quem exibiram publicamente.

Ontem, o presidente Abdul Fatah Al-Sisi, ordenou que os danos fossem reparados - estimados em 350.000 libras egípcias (cerca de R$ 141 mil) - em um prazo de um mês e prometeu que o Estado se responsabilizará pelas despesas.

Veja também

Cairo - A polícia do Egito prendeu mais cinco suspeitos de envolvimento no violento ataque contra cristãos na província meridional de Minia, e com isso subiu para oito o número de presos neste caso, segundo informou nesta sexta-feira o Ministério do Interior.

As autoridades anunciaram a detenção de cinco pessoas, das quais duas foram liberadas posteriormente, e a busca por outras dez pelo suposto envolvimento no ataque que aconteceu no último dia 20, na aldeia de Al Karam, no sul da cidade de Minia, 240 quilômetros ao sul do Cairo, no vale do Nilo.

Na última quinta-feira, um comunicado da diocese de Minia informou que os fatos se desencadearam depois que se espalharam rumores de uma relação entre o cristão Ashraf Abdu Atiya e uma mulher muçulmana.

Atiya teve que abandonar a cidade devido a essas ameaças, que foram denunciadas por seus pais na delegacia.

As ameaças se materializaram no dia 20 de maio, quando cerca de 300 pessoas saíram armadas às ruas e atacaram sete casas pertencentes a coptas (cristãos egípcios).

As casas foram saqueadas e destruídas e os agressores inclusive atearam fogo em algumas delas, segundo a nota.

Além disso, indicou o comunicado, os agressores arrancaram a roupa de uma idosa cristã, a quem exibiram publicamente.

Ontem, o presidente Abdul Fatah Al-Sisi, ordenou que os danos fossem reparados - estimados em 350.000 libras egípcias (cerca de R$ 141 mil) - em um prazo de um mês e prometeu que o Estado se responsabilizará pelas despesas.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaCristãosEgitoReligiãoViolência urbana

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame