Sobe para 357 o número de mortos pelo incêndio em prisão de Honduras
Incêndio aconteceu na colônia agrícola penal de Comayagua, no centro de Honduras
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2012 às 13h26.
Tegucigalpa - O número de mortos pelo incêndio na colônia agrícola penal de Comayagua, no centro de Honduras, aumentou para 357, informou neste sábado um porta-voz do Hospital Escola, acrescentando que a nova vítima é Óscar Mencía, de 24 anos.
Mencía, que sofreu graves queimaduras, morreu na noite da sexta-feira. Além disso, outros dois pacientes, aos quais não identificou, estão em situação muito delicada.
Na sexta-feira também morreu no Hospital Escola Nery Ricardo Gómez, outro dos que sofreu graves queimaduras na pior tragédia penitenciária da história do país centro-americano.
Uma das 357 vítimas do acidente da prisão de Comayagua é Katy Figueroa, que na terça-feira tinha ficado na prisão acompanhando seu marido, o nicaraguense Jaime William Aguirre, um dos sobreviventes do incêndio.
Aguirre, segundo informações da imprensa local, disse que sua mulher morreu carbonizada no devastador incêndio, cujas causas até agora são desconhecidas.
'Ela se queimou ali, ela ficou pra trás porque ninguém nos ajudava. Depois tentei tirá-la do fogo, mas não pude', contou Aguirre, outro dos feridos enviados ao Hospital Escola.
Aguirre afirmou que ele não sabia de um plano de fuga de detentos que estivesse sendo tramado na prisão no dia do incêndio, como extraoficialmente indicaram alguns meios de comunicação locais citando fontes anônimas, mas que os guardas não os ajudaram, apenas dispararam contra eles.
'Atiraram para matar, não só escutei os disparos, os senti, eles atiravam para matar', declarou Aguirre ao jornal 'El Arauto'. EFE
Tegucigalpa - O número de mortos pelo incêndio na colônia agrícola penal de Comayagua, no centro de Honduras, aumentou para 357, informou neste sábado um porta-voz do Hospital Escola, acrescentando que a nova vítima é Óscar Mencía, de 24 anos.
Mencía, que sofreu graves queimaduras, morreu na noite da sexta-feira. Além disso, outros dois pacientes, aos quais não identificou, estão em situação muito delicada.
Na sexta-feira também morreu no Hospital Escola Nery Ricardo Gómez, outro dos que sofreu graves queimaduras na pior tragédia penitenciária da história do país centro-americano.
Uma das 357 vítimas do acidente da prisão de Comayagua é Katy Figueroa, que na terça-feira tinha ficado na prisão acompanhando seu marido, o nicaraguense Jaime William Aguirre, um dos sobreviventes do incêndio.
Aguirre, segundo informações da imprensa local, disse que sua mulher morreu carbonizada no devastador incêndio, cujas causas até agora são desconhecidas.
'Ela se queimou ali, ela ficou pra trás porque ninguém nos ajudava. Depois tentei tirá-la do fogo, mas não pude', contou Aguirre, outro dos feridos enviados ao Hospital Escola.
Aguirre afirmou que ele não sabia de um plano de fuga de detentos que estivesse sendo tramado na prisão no dia do incêndio, como extraoficialmente indicaram alguns meios de comunicação locais citando fontes anônimas, mas que os guardas não os ajudaram, apenas dispararam contra eles.
'Atiraram para matar, não só escutei os disparos, os senti, eles atiravam para matar', declarou Aguirre ao jornal 'El Arauto'. EFE