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Sobe para 28 o número de vítimas de melões contaminados nos EUA

Segundo autoridades de saúde do país, outras 133 pessoas estão doentes

O maior número de vítimas foi registrado nos estados do Colorado, de onde procedem os melões infectados, e no Novo México (Heiko Wolfraum/AFP)

O maior número de vítimas foi registrado nos estados do Colorado, de onde procedem os melões infectados, e no Novo México (Heiko Wolfraum/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2011 às 20h56.

Washington - O surto da bactéria listeriosis nos Estados Unidos, presente em melões contaminados, já causou 28 mortes e deixou outras 133 pessoas doentes, informaram nesta terça-feira as autoridades de saúde do país.

Os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) confirmaram num relatório em seu site os números de vítimas do surto, o pior ligado a uma infecção alimentar desde 1985, que se propagou por 26 estados americanos.

O maior número de vítimas foi registrado nos estados do Colorado, de onde procedem os melões infectados, e no Novo México.

Em 1998, 21 pessoas morreram em decorrência de um surto de listeriosis relacionado ao consumo de cachorros quentes preparados em más condições.


Já o de 1985 era vinculado a um queijo cremoso tipo mexicano, elaborado a partir de leite cru, responsável pela morte de 52 pessoas.

Esta é a primeira vez que as autoridades vinculam um surto de listeriosis com melões inteiros frescos. As infecções com listeria costumam ocorrer com mais frequência em carnes processadas, cachorros quentes e produtos lácteos não pasteurizados.

A listeria é uma bactéria comum que costuma provocar sintomas leves na maior parte da população, mas entre a população mais vulnerável - como crianças, idosos, grávidas e doentes - pode prejudicar o sistema digestivo e atacar a medula espinhal ou os músculos.

Os melões contaminados foram retirados das lojas em meados de setembro, mas o número de mortos pode continuar crescendo porque os sintomas da listeria podem demorar até dois meses para aparecer, advertiram os CDC.

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