Kinabalu: terremoto sacudiu a região na sexta-feira quando cerca de 200 pessoas escalavam ou desciam a montanha (AFP)
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2015 às 09h02.
Bangcoc - As equipes de resgate recuperaram 17 corpos no monte Kinabalu, na Malásia, o que eleva para 19 o número total de vítimas que morreu no topo da parte malaia da ilha de Bornéu, após o terremoto de 6 graus de magnitude que sacudiu a região na sexta-feira.
Pelo menos dez dos mortos são estudantes do centro cingapurense de educação Keratong Intenational School, de acordo com o jornal local "The Star", embora as autoridades ainda precisem informar das identidades de 17 dos mortos.
Os dois corpos recuperados na sexta-feira foram identificados como um estudante cingapurense de 12 anos e um guia malaio de 30.
Os corpos resgatados são levados ao necrotério do hospital Queen Elizabeth em Kota Kinabalu, a capital do estado malaio de Sabah.
O terremoto sacudiu a região na sexta-feira quando cerca de 200 pessoas escalavam ou desciam a montanha de 4.095 metros de altura sobre o nível do mar.
O tremor se prolongou durante um minuto e causou deslizamentos de rochas, avalanches e a derrubada de dois pequenos montes batizados como "as orelhas do burro", onde se pratica a escalada.
O terremoto também causou graves danos em três hoteis e albergues na área da cidade de Ranu e outros de menor envergadura em um banco, um hospital, um colégio, uma delegacia, uma mesquita e várias casas.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos, que registra a atividade sísmica mundial, localizou o hipocentro a 10 quilômetros de profundidade e 19 quilômetros ao noroeste da cidade de Ranau, de 94.000 moradores.
Outro sismo de 4,5 graus de magnitude sacudiu a mesma região neste sábado, com hipocentro a 10 quilômetros de profundidade e seis quilômetros ao oeste de Ranau, cidade a partir da qual se acessa o pico, de acordo com a mesma fonte.
O Kinabalu é o monte mais alto de Bornéu e domina o parque natural do mesmo nome, considerado centro de diversidade botânica do Sudeste Asiático pela Unesco.