Mãe segura o filho em frente a uma igreja destruída por terremoto nas Filipinas: além disso, 375 pessoas ficaram feridas e outras 20 continuam desaparecidas (REUTERS/Erik De Castro)
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2013 às 11h16.
Manila - O Conselho Nacional de Gestão e Redução de Desastres das Filipinas elevou nesta sexta-feira para 171 o número de mortos no terremoto de 7,2 graus de magnitude que atingiu a região de Visayas, no centro do país.
Em seu último relatório, o órgão informou, além disso, que 375 pessoas ficaram feridas e outras 20 continuam desaparecidas desde a manhã da última terça-feira, quando aconteceu o terremoto.
A Ilha de Bohol, onde foi localizado o epicentro do terremoto, foi o local que registrou o maior número de mortes: 159 do total de 171.
Mais de 3,4 milhões de pessoas de sete cidades em três províncias distintas foram afetadas pelo terremoto, o mais forte das Filipinas nos últimos 20 anos.
Do total de pessoas afetadas, mais de 162 mil foram forçadas a deixar seus lares, 97,6 mil das quais estão sendo atendidas nos 85 abrigos instalados na região.
Quase 65 mil pessoas estão recebendo assistência fora dos centros de evacuação.
O terremoto causou grandes danos na infraestrutura da região, tanto em hospitais, como em estradas, pontes e edifícios governamentais, além de vários monumentos, sobretudo em Bohol, na cidade de Cebu e em Siquijor, as três localidades mais afetadas.
Além disso, 17 igrejas históricas ficaram danificadas, entre elas a Basílica Menor do Santo Menino, em Cebu, considerada como o monumento mais antigo da Igreja Católica do país e que data do século XVI.
O instituto filipino de sismologia (Phivolcs) localizou o epicentro a 33 quilômetros de profundidade na cidade de Carmen, a 629 quilômetros de Manila.
As Filipinas estão localizadas sobre o chamado "Círculo de Fogo do Pacífico", uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica onde ocorrem mais de 7 mil terremotos por ano, a maioria moderados.