A economia dos EUA criou 243 mil empregos em janeiro, segundo informou no último dia 3 o Departamento do Trabalho (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 7 de fevereiro de 2012 às 12h52.
Washington - Impulsionada por melhores dados de emprego nos Estados Unidos, a taxa de aprovação do presidente democrata Barack Obama atingiu a marca de 50% e ele conquistou uma clara liderança sobre seu provável concorrente na eleição presidencial de novembro, o republicano Mitt Romney, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira.
O levantamento, feito pelo jornal The Washington Post e pela televisão ABC, mostrou Obama chegando à barreira dos 50% pela primeira vez desde que Osama bin Laden foi morto, em maio. Os especialistas alegam que a ascensão dele ocorre no momento em que a recuperação econômica do país parece finalmente estar em andamento, com os eleitores mais confiantes nas políticas do presidente.
A economia dos EUA criou 243 mil empregos em janeiro, segundo informou no último dia 3 o Departamento do Trabalho. O dado foi muito melhor do que o previsto pelos economistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam criação de 125 mil vagas. É o maior ganho desde abril do ano passado.
O relatório também mostrou que a criação de empregos em novembro e dezembro foi maior do que o informado inicialmente, com a economia gerando 60 mil vagas acima do que tinha sido estimado. O dado de dezembro foi revisado para criação de 203 mil vagas, ante leitura original de 200 mil. E o dado de novembro foi revisto para 157 mil, de 100 mil.
Na pesquisa divulgada nesta segunda-feira, Obama obteve 52% das intenções de voto, ante 43% de Romney, no levantamento com todos os americanos. Levando-se em conta só os eleitores registrados, Obama recebeu 51% e o ex-governador de Massachusetts, 45%. É a primeira vez que o presidente atinge 50% em um confronto com Romney desde julho. O levantamento ouviu mil adultos e 879 eleitores registrados entre os dias 1 e 4 de fevereiro. A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos porcentuais para mais ou para menos. As informações são da Dow Jones.