Sob pressão, premiê grego propõe retomar transmissões de TV
O fechamento repentino da emissora de TV ERT, na Grécia, gerou indignação generalizada, inclusive na coalizão de governo
Da Redação
Publicado em 14 de junho de 2013 às 20h01.
Atenas - O primeiro-ministro da Grécia , Antonis Samaras, propôs nesta sexta-feira contratar uma pequena equipe para retomar as transmissões da emissora pública ERT a fim de conter a indignação generalizada, inclusive na coalizão de governo, causada por seu fechamento repentino.
A proposta foi qualificada como inadequada por um partido do governo, o socialista Pasok, que exige a imediata reabertura da emissora ERT, que tem canais de TV e estações de rádio.
O governo anunciou na terça-feira o fechamento da ERT, uma das medidas mais drásticas na luta do país para fortalecer suas finanças, reduzir o tamanho do setor público e cumprir os termos de um resgate internacional.
Na quinta-feira, os gregos fizeram greve geral contra o fim do canal e milhares de pessoas protestaram nas ruas. Nesta sexta-feira, a entidade setorial Eter decidiu por unanimidade manter a greve de todas as rádios e TVs contra o fechamento da ERT.
"Continuamos nossa luta para reverter a decisão de golpe do governo de fechar a ERT. É uma luta para defender a TV pública e a democracia", disse a entidade.
A decisão de fechar a ERT e demitir cerca de 2.600 funcionários influenciou o grupo de trabalho de ministros e funcionários da zona do euro a endossar o pagamento da próxima parcela de 3,3 bilhões de euros do pacote de resgate, disseram à Reuters duas autoridades do Ministério das Finanças da Grécia nesta sexta-feira.
Atenas - O primeiro-ministro da Grécia , Antonis Samaras, propôs nesta sexta-feira contratar uma pequena equipe para retomar as transmissões da emissora pública ERT a fim de conter a indignação generalizada, inclusive na coalizão de governo, causada por seu fechamento repentino.
A proposta foi qualificada como inadequada por um partido do governo, o socialista Pasok, que exige a imediata reabertura da emissora ERT, que tem canais de TV e estações de rádio.
O governo anunciou na terça-feira o fechamento da ERT, uma das medidas mais drásticas na luta do país para fortalecer suas finanças, reduzir o tamanho do setor público e cumprir os termos de um resgate internacional.
Na quinta-feira, os gregos fizeram greve geral contra o fim do canal e milhares de pessoas protestaram nas ruas. Nesta sexta-feira, a entidade setorial Eter decidiu por unanimidade manter a greve de todas as rádios e TVs contra o fechamento da ERT.
"Continuamos nossa luta para reverter a decisão de golpe do governo de fechar a ERT. É uma luta para defender a TV pública e a democracia", disse a entidade.
A decisão de fechar a ERT e demitir cerca de 2.600 funcionários influenciou o grupo de trabalho de ministros e funcionários da zona do euro a endossar o pagamento da próxima parcela de 3,3 bilhões de euros do pacote de resgate, disseram à Reuters duas autoridades do Ministério das Finanças da Grécia nesta sexta-feira.