Equador analisa pedido de asilo de Edward Snowden
A Casa Branca afirmou nesta segunda-feira que espera obter uma colaboração com a Rússia para que o ex-agente da CIA seja extraditado aos Estados Unidos
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2013 às 08h48.
Moscou - O ex-agente americano Edward Snowden pretende viajar nesta segunda-feira de Moscou para Havana e prosseguir em seguida para o Equador, país ao qual pediu asilo político para escapar da justiça dos Estados Unidos, que o acusa de espionagem e pede a Rússia que examine opções de extradição.
O ministro equatoriano das Relações Exteriores, Ricardo Patiño, confirmou nesta segunda-feira em Hanói, onde está em visita, que o governo de Quito analisa o pedido de asilo de Snowden e relacionou o caso à "liberdade de expressão".
O caso irrita o governo americano, que considera Snowden um traidor. A Casa Branca afirmou nesta segunda-feira que espera obter uma colaboração com a Rússia para que o ex-agente da CIA e consultor de inteligência da Agência de Segurança Nacional (NSA) seja extraditado aos Estados Unidos.
"Esperamos que sejam examinadas todas as opções disponíveis para enviar de volta aos Estados Unidos o senhor Snowden para que enfrente as acusações criminais formuladas", afirmou a porta-voz para temas de segurança, Caitlin Hayden.
Segundo uma fonte não identificada pela agência russa Interfax, Moscou não tem motivos para deter e extraditar Snowden, que divulgou informações explosivas sobre as operações de vigilância dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha na internet e nas comunicações telefônicas.
"Edward Snowden não cometeu crimes em território russo. Os serviços de segurança russos não receberam um pedido de detenção da Interpol. Portanto, não há motivo para deter este passageiro em trânsito", declarou a fonte.
"O caso diz respeito à liberdade de expressão e à segurança dos cidadãos no mundo", declarou Ricardo Patiño, que também mencionou "a confidencialidade das comunicações".
Snowden chegou no domingo a Moscou procedente de Hong Kong, de onde divulgou as informações sobre os programas de vigilância americanos e onde estava refugiado desde 20 de maio, depois de deixar sua casa no Havaí.
Moscou - O ex-agente americano Edward Snowden pretende viajar nesta segunda-feira de Moscou para Havana e prosseguir em seguida para o Equador, país ao qual pediu asilo político para escapar da justiça dos Estados Unidos, que o acusa de espionagem e pede a Rússia que examine opções de extradição.
O ministro equatoriano das Relações Exteriores, Ricardo Patiño, confirmou nesta segunda-feira em Hanói, onde está em visita, que o governo de Quito analisa o pedido de asilo de Snowden e relacionou o caso à "liberdade de expressão".
O caso irrita o governo americano, que considera Snowden um traidor. A Casa Branca afirmou nesta segunda-feira que espera obter uma colaboração com a Rússia para que o ex-agente da CIA e consultor de inteligência da Agência de Segurança Nacional (NSA) seja extraditado aos Estados Unidos.
"Esperamos que sejam examinadas todas as opções disponíveis para enviar de volta aos Estados Unidos o senhor Snowden para que enfrente as acusações criminais formuladas", afirmou a porta-voz para temas de segurança, Caitlin Hayden.
Segundo uma fonte não identificada pela agência russa Interfax, Moscou não tem motivos para deter e extraditar Snowden, que divulgou informações explosivas sobre as operações de vigilância dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha na internet e nas comunicações telefônicas.
"Edward Snowden não cometeu crimes em território russo. Os serviços de segurança russos não receberam um pedido de detenção da Interpol. Portanto, não há motivo para deter este passageiro em trânsito", declarou a fonte.
"O caso diz respeito à liberdade de expressão e à segurança dos cidadãos no mundo", declarou Ricardo Patiño, que também mencionou "a confidencialidade das comunicações".
Snowden chegou no domingo a Moscou procedente de Hong Kong, de onde divulgou as informações sobre os programas de vigilância americanos e onde estava refugiado desde 20 de maio, depois de deixar sua casa no Havaí.