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Situação na Ucrânia continua difícil, afirma chanceler

Kiev denuncia, ao lado dos países ocidentais, o envolvimento de Moscou no conflito, mas o governo russo nega as acusações

O chanceler ucraniano, Pavlo Klimkin: "continua existindo um problema de falta de confiança nas relações entre Ucrânia e Rússia" (Toru Yamanaka/AFP)

O chanceler ucraniano, Pavlo Klimkin: "continua existindo um problema de falta de confiança nas relações entre Ucrânia e Rússia" (Toru Yamanaka/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2015 às 08h42.

Tóquio - A situação na Ucrânia é muito difícil e tensa, apesar do cessar-fogo e ainda existem muitos incidentes provocados pelos separatistas pró-Rússia no leste do país, declarou nesta terça-feira em Tóquio o ministro ucraniano das Relações Exteriores, Pavlo Klimkin.

"Continua existindo um problema de falta de confiança nas relações entre Ucrânia e Rússia", afirmou o ministro.

"Não podemos realmente contar com os acordos entre os russos e nós", insistiu Klimkin.

Kiev denuncia, ao lado dos países ocidentais, o envolvimento de Moscou no conflito, mas o governo russo nega as acusações.

"E é justamente por isto que precisamos da posição constante do conjunto da comunidade internacional para defender a paz na Ucrânia, e igualmente a soberania e a integridade territorial ucranianas", disse Klimkin no Japão, onde terá uma reunião com o primeiro-ministro Shinzo Abe.

As forças de Kiev e os insurgentes pró-Rússia mantêm, em termos gerais, um cessar-fogo que entrou em 15 de fevereiro com a esperança de acabar com um conflito que provocou mais de 6.000 mortos, segundo a ONU.

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