Sismólogo diz que terremoto não se compara ao de 1985
Até agora não foram registradas mortes nem danos graves no terremoto de hoje, enquanto o de 1985 causou dez mil mortes e imensa destruição na capital mexicana
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2012 às 16h10.
Cidade do México - O terremoto registrado nesta terça-feira no México , com uma magnitude de 7,9 graus na escala Richter, não é comparável com o de 1985, de 8,1 graus, já que sua energia sísmica nem chegou à metade daquele, disse à Agência Efe o sismólogo Víctor Hugo Espíndola.
'Esses poucos décimos de diferença, como não é uma relação completamente linear, correspondem ao dobro da energia', explicou Espíndola, do Serviço Sismológico Nacional.
Até agora não foram registradas mortes nem danos graves no terremoto de hoje, enquanto o de 1985 causou dez mil mortes e imensa destruição na capital mexicana.
O aumento na escala Richter é exponencial, por isso a magnitude de um sismo aumenta 10 vezes de um grau para outro, de modo que um terremoto de intensidade 4 não é o dobro que um de intensidade 2, mas 100 vezes superior, explicou Espíndola.
A partir dos 7 graus na escala Richter os danos provocados por um sismo são muito grandes, enquanto a partir dos 8 graus já se fala em um grande terremoto.
'Lembremos que depois de 1985 foram modificados os regulamentos de construção; por causa desse sismo em todo o país a construção começou a ser levada a sério', destacou o sismólogo.
O tremor foi registrado às 12h03 locais (15h03 de Brasília) com epicentro localizado a 29 quilômetros ao sul de Ometepec - município de 50 mil habitantes -, no estado de Guerrero, a 15 quilômetros de profundidade, segundo dados do Serviço Sismológico Nacional.
Até o momento, o Serviço Sismológico registrou nove réplicas e, segundo Espíndola, possivelmente ocorrerão outras.
'Este tipo de sismo apresentará mais réplicas. Na região do epicentro obviamente continuarão sentindo estes movimentos, mas a experiência nos diz que é muito baixa a probabilidade de as réplicas superarem a intensidade do primeiro terremoto', declarou.
O México se encontra em uma das maiores zonas sísmicas do mundo, onde interagem placas tectônicas como as do Pacífico, Cocos, América do Norte, Caribe e Rivera.
Cidade do México - O terremoto registrado nesta terça-feira no México , com uma magnitude de 7,9 graus na escala Richter, não é comparável com o de 1985, de 8,1 graus, já que sua energia sísmica nem chegou à metade daquele, disse à Agência Efe o sismólogo Víctor Hugo Espíndola.
'Esses poucos décimos de diferença, como não é uma relação completamente linear, correspondem ao dobro da energia', explicou Espíndola, do Serviço Sismológico Nacional.
Até agora não foram registradas mortes nem danos graves no terremoto de hoje, enquanto o de 1985 causou dez mil mortes e imensa destruição na capital mexicana.
O aumento na escala Richter é exponencial, por isso a magnitude de um sismo aumenta 10 vezes de um grau para outro, de modo que um terremoto de intensidade 4 não é o dobro que um de intensidade 2, mas 100 vezes superior, explicou Espíndola.
A partir dos 7 graus na escala Richter os danos provocados por um sismo são muito grandes, enquanto a partir dos 8 graus já se fala em um grande terremoto.
'Lembremos que depois de 1985 foram modificados os regulamentos de construção; por causa desse sismo em todo o país a construção começou a ser levada a sério', destacou o sismólogo.
O tremor foi registrado às 12h03 locais (15h03 de Brasília) com epicentro localizado a 29 quilômetros ao sul de Ometepec - município de 50 mil habitantes -, no estado de Guerrero, a 15 quilômetros de profundidade, segundo dados do Serviço Sismológico Nacional.
Até o momento, o Serviço Sismológico registrou nove réplicas e, segundo Espíndola, possivelmente ocorrerão outras.
'Este tipo de sismo apresentará mais réplicas. Na região do epicentro obviamente continuarão sentindo estes movimentos, mas a experiência nos diz que é muito baixa a probabilidade de as réplicas superarem a intensidade do primeiro terremoto', declarou.
O México se encontra em uma das maiores zonas sísmicas do mundo, onde interagem placas tectônicas como as do Pacífico, Cocos, América do Norte, Caribe e Rivera.