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Sisi é empossado presidente do Egito em cerimônia discreta

O ex-chefe do exército Abdel Fattah al-Sisi foi empossado como presidente do Egito neste domingo

al-Sisi: ele exigiu muito trabalho e o desenvolvimento da liberdade "de forma responsável, sem caos" (Maxim Shemetov/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2014 às 12h04.

Cairo - O ex-chefe do exército Abdel Fattah al-Sisi foi empossado como presidente do Egito neste domingo, em uma cerimônia discreta com a presença de aliados ocidentais preocupados com a repressão aos dissidentes desde que ele depôs o líder islamista Mohamed Mursi .

A eleição do mês passado, que as autoridades dizem que Sisi venceu com 97 % dos votos, aconteceu depois de três anos de turbulência, desde que uma revolta popular acabou com os 30 anos de governo do ex-comandante da força aérea Hosni Mubarak.

A segurança no Cairo foi reforçada, com tanques, caminhões e homens armados posicionados em locais estratégicos enquanto Sisi se dirigia aos dignatários estrangeiros depois de uma salva de 21 tiros no principal palácio presidencial.

Ele exigiu muito trabalho e o desenvolvimento da liberdade "de forma responsável, sem caos", mas não falou em direitos humanos ou democracia.

"Chegou a hora de construir um futuro mais estável", disse Sisi, o sexto líder egípcio com passado militar. "Vamos trabalhar para estabelecer valores de justiça e paz." Perto da Praça Tahrir, o coração simbólico da revolta contra Mubarak, onde os manifestantes pouco aparecem agora, jovens vendiam camisetas com a imagem de Sisi usando óculos escuros, que são sua marca registrada.

Comentaristas da mídia estatal e privada lhe fizeram inúmeros elogios, fechando os olhos para o que os grupos de direitos humanos dizem que são abusos generalizados, na esperança que ele cumpra a promessa de estabilidade e resgate da economia.

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A eleição do mês passado, que as autoridades dizem que Sisi venceu com 97 % dos votos, aconteceu depois de três anos de turbulência, desde que uma revolta popular acabou com os 30 anos de governo do ex-comandante da força aérea Hosni Mubarak.

A segurança no Cairo foi reforçada, com tanques, caminhões e homens armados posicionados em locais estratégicos enquanto Sisi se dirigia aos dignatários estrangeiros depois de uma salva de 21 tiros no principal palácio presidencial.

Ele exigiu muito trabalho e o desenvolvimento da liberdade "de forma responsável, sem caos", mas não falou em direitos humanos ou democracia.

"Chegou a hora de construir um futuro mais estável", disse Sisi, o sexto líder egípcio com passado militar. "Vamos trabalhar para estabelecer valores de justiça e paz." Perto da Praça Tahrir, o coração simbólico da revolta contra Mubarak, onde os manifestantes pouco aparecem agora, jovens vendiam camisetas com a imagem de Sisi usando óculos escuros, que são sua marca registrada.

Comentaristas da mídia estatal e privada lhe fizeram inúmeros elogios, fechando os olhos para o que os grupos de direitos humanos dizem que são abusos generalizados, na esperança que ele cumpra a promessa de estabilidade e resgate da economia.

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