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Sirte, um dos últimos redutos de Kadafi, prestes a cair

Rebeldes já tomaram o controle de parte da cidade natal do ditador, mas confrontos continuam no centro

Os rebeldes já controlam a região sul de Sirte (Ahmad al-Rubaye/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2011 às 13h13.

Sirte, Líbia  - As forças do novo regime líbio se preparavam nesta segunda-feira para tomar o controle total de Sirte, após se apoderar no domingo da universidade e de um centro de conferências desta cidade, um dos últimos bastiões do coronel Muammar Kadafi .

Na segunda-feira de manhã, na frente nordeste, onde o novo regime controla boa parte do trecho voltado para o mar, uma coluna de dezenas de combatentes do Conselho Nacional de Transição (CNT), apoiados por tanques, avançou facilmente em direção ao sul mais ou menos um quilômetro, segundo um jornalista da AFP no local.

No entanto, ao meio-dia, ocorreram intensos combates à medida que os "revolucionários" penetravam em direção ao oeste e ao centro da cidade.

Avançavam casa a casa, evitando os disparos dos franco-atiradores, e respondiam com lança-foguetes e armas leves.

A sudoeste desta cidade simbólica situada 360 km a leste de Trípoli, não muito longe do centro de conferências de Uagadugu, as forças do CNT bombardeavam as posições de Kadafi com tanques e mísseis antitanques, a partir de uma posição elevada.

"Estamos bombardeando a região (batizada de setor Dólar) e, em seguida, iremos a pé e em nossos caminhões", declarou um dos combatentes, Ibrahim Mletan. "Será muito sangrento quando formos porque não querem se render".

No domingo, as forças do novo poder líbio realizaram um grande avanço, quando se apoderaram no sul de Sirte da Universidade e do Centro Uagadugú, dois bastiões dos partidários de Kadafi.

Mais a oeste, os combatentes do CNT também conseguiram tomar o controle de um palácio do ex-Guia, conhecido como sua "fazenda", e do hospital Ibn Sina, o maior da cidade, segundo um jornalista da AFP.

"Já não era mais um hospital: não tínhamos nem medicamentos, nem oxigênio", afirmou o médico Nabil Lamin.

Por enquanto, não havia nenhum balanço completo, mas, de acordo com as informações divulgadas pelos funcionários de um hospital de campanha a oeste de Sirte, 13 combatentes do CNT morreram no domingo e outros 90 ficaram feridos.

Os confrontos de sexta-feira e sábado deixaram 18 mortos entre os combatentes do CNT e quase 300 feridos apenas na frente oeste.

Em Bani Walid, outro bastião dos pró-Kadafi, 170 km a sudeste de Trípoli, 17 combatentes do CNT foram mortos e 50 ficaram feridos nos confrontos de domingo, declarou Salem Gheit, chefe da central de operações do CNT em Trípoli.

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Na segunda-feira de manhã, na frente nordeste, onde o novo regime controla boa parte do trecho voltado para o mar, uma coluna de dezenas de combatentes do Conselho Nacional de Transição (CNT), apoiados por tanques, avançou facilmente em direção ao sul mais ou menos um quilômetro, segundo um jornalista da AFP no local.

No entanto, ao meio-dia, ocorreram intensos combates à medida que os "revolucionários" penetravam em direção ao oeste e ao centro da cidade.

Avançavam casa a casa, evitando os disparos dos franco-atiradores, e respondiam com lança-foguetes e armas leves.

A sudoeste desta cidade simbólica situada 360 km a leste de Trípoli, não muito longe do centro de conferências de Uagadugu, as forças do CNT bombardeavam as posições de Kadafi com tanques e mísseis antitanques, a partir de uma posição elevada.

"Estamos bombardeando a região (batizada de setor Dólar) e, em seguida, iremos a pé e em nossos caminhões", declarou um dos combatentes, Ibrahim Mletan. "Será muito sangrento quando formos porque não querem se render".

No domingo, as forças do novo poder líbio realizaram um grande avanço, quando se apoderaram no sul de Sirte da Universidade e do Centro Uagadugú, dois bastiões dos partidários de Kadafi.

Mais a oeste, os combatentes do CNT também conseguiram tomar o controle de um palácio do ex-Guia, conhecido como sua "fazenda", e do hospital Ibn Sina, o maior da cidade, segundo um jornalista da AFP.

"Já não era mais um hospital: não tínhamos nem medicamentos, nem oxigênio", afirmou o médico Nabil Lamin.

Por enquanto, não havia nenhum balanço completo, mas, de acordo com as informações divulgadas pelos funcionários de um hospital de campanha a oeste de Sirte, 13 combatentes do CNT morreram no domingo e outros 90 ficaram feridos.

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Em Bani Walid, outro bastião dos pró-Kadafi, 170 km a sudeste de Trípoli, 17 combatentes do CNT foram mortos e 50 ficaram feridos nos confrontos de domingo, declarou Salem Gheit, chefe da central de operações do CNT em Trípoli.

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