Síria sofre com massacre de civis no Ramadã, veja os vídeos
Governo de Bashar al-Assad enfrentou nesta sexta-feira protestos de opositores em várias cidades do país. Manifestantes são contra a sua permanência no poder
Da Redação
Publicado em 5 de agosto de 2011 às 19h16.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h31.
São Paulo - Desde fevereiro deste ano, opositores ao governo de Bashar al-Assad na Síria fazem manifestações contra o presidente, que insiste em não sair do poder. Jovens utilizaram redes sociais como o Facebook para organizar protestos, impulsionados pela Primavera Árabe que derrubou outros governos, como aconteceu no Egito. Neste mês de agosto ocorre no país o Ramadã, ritual religioso que impede os muçulmanos de comer ou beber entre o nascer e o pôr-do-sol. O mês religioso ficará marcado em 2011 pelo ataque de vários dias promovido pelo governo de Assad, utilizando tanques de guerra e artilharia pesada contra os manifestantes. Dezenas de civis foram vítimas da repressão governamental. Confira os vídeos das manifestações e dos ataques pomovidos por Assad.
O regime de Assad enviou tanques de guerra para a cidade de Hama, próxima da capital do país. Sons de metralhadora e tiros de canhão foram ouvidos na cidade. Pelo menos 45 pessoas foram mortas na região central da cidade no começo deste mês de agosto.
Protestos na cidade de Hama, ao norte de Damasco, tiveram forte repressão do regime de Assad no começo de agosto. Em vários vídeos amadores coletados pela emissora AlArabiya, civis desarmados enfrentam tropas do governo. Os registros foram feitos antes da invasão de tanques blindados na cidade.
Pessoas se reuniram para protestar contra o regime de al-Assad na Síria. Manifestantes no país todo reclamam da repressão que está ocorre há pelo menos um mês. Segundo a emissora Al Jazeera não há dados exatos da quantidade de mortos na cidade de Hama, que permanece sitiada por tanques de guerra do governo.
Minoria no país, cristãos não se opõem ao regime de Bashar al-Assad. Mas, com o aumento dos protestos anti-governamentais, eles sofrem pressões de grupos islâmicos radicais. Diante das câmeras, religiosos negam tal repressão, segundo a emissora. Longe das lentes, a situação é delicada com o aumento das dissidências de fé.
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