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Síria rebate acusações da França sobre o uso de armas químicas

A França afirmou que o ataque com gás sarin tem a "assinatura" do regime sírio e demonstra que Damasco "ainda tem agentes químicos de guerra"

Síria: no dia 4 de abril um ataque aéreo contras Khan Sheikhun, na província de Idleb (noroeste), deixou 88 mortos, incluindo 31 crianças, de acordo com a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (Ammar Abdullah/Reuters)

Síria: no dia 4 de abril um ataque aéreo contras Khan Sheikhun, na província de Idleb (noroeste), deixou 88 mortos, incluindo 31 crianças, de acordo com a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (Ammar Abdullah/Reuters)

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AFP

Publicado em 27 de abril de 2017 às 15h46.

Última atualização em 27 de abril de 2017 às 15h47.

A Síria rejeitou nesta quinta-feira as acusações da França que incriminam diretamente Damasco em um suposto ataque químico contra uma localidade rebelde e acusou Paris de esconder a identidade real dos autores.

No dia 4 de abril um ataque aéreo contras Khan Sheikhun, na província de Idleb (noroeste), deixou 88 mortos, incluindo 31 crianças, de acordo com a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

O governo dos Estados Unidos, que também atribui o ataque ao governo da Síria, bombardeou em 7 de abril uma base aérea do regime em represália.

Na quarta-feira, a França, com base em um relatório do serviço secreto do país, afirmou que o ataque com gás sarin tem a "assinatura" do regime sírio e demonstra que Damasco "ainda tem agentes químicos de guerra".

"A Síria condena a campanha de engano, de mentiras ealegações inventadas pelo ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Marc Ayrault", afirma um comunicado divulgado pela chancelaria síria.

"Isto representa uma violação das prerrogativas das organizações internacionais especializadas em armas químicas", completa a nota.

"É uma tentativa de esconder a verdade sobre este crime e seus autores. Estas alegações mostram sem a menor dúvida o envolvimento da França no planejamento deste crime no âmbito de sua cumplicidade na agressão contra a Síria", completa o texto.

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