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Síria ameaça atacar rebeldes no Líbano

País alertou que pode atacar rebeldes escondidos no vizinho caso o Exército libanês não entre em ação

Membro do grupo rebelde islâmico da Síria Jabhat al-Nusra corre enquanto sua base é bombardeada na província de Raqqa, no leste da Síria (Hamid Khatib/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2013 às 08h46.

Beirute - A Síria alertou que pode atacar rebeldes escondidos no vizinho Líbano, caso o Exército libanês não entre em ação, informou nesta sexta-feira a agência de notícias estatal Sana.

O Ministério das Relações Exteriores sírio disse ao ministério homólogo libanês, na noite de quinta-feira, que um "grande número" de militantes haviam cruzado a fronteira no norte do Líbano para a cidade síria de Tel Kalakh ao longo dos últimos dois dias, afirmou a Sana.

"A Síria espera que o lado libanês impeça que esses grupos terroristas armados usem as fronteiras como um ponto de travessia, porque eles estão mirando o povo sírio e violando a soberania da Síria", disse a mensagem diplomática.

O documento disse que a "paciência da Síria não é ilimitada", embora "as forças sírias contiveram-se, até agora, em atacar gangues armadas dentro do território libanês." Combates perto da fronteira resultaram em um grande número de vítimas, segundo a Sana, antes de os atiradores recuarem para o país vizinho.

O Líbano tem uma política de "dissociação" com a guerra civil de dois anos na Síria, mas autoridades afirmam que sentem que seu país está cada vez mais em risco de ser arrastado para um conflito que a ONU afirma já ter matado 70 mil sírios.

O chefe da agência da ONU para refugiados, António Guterres, disse na sexta-feira que o conflito sírio ameaça a existência do Líbano.

"A comunidade internacional deve reconhecer que a crise síria representa uma ameaça existencial para o Líbano.... e deve mostrar um apoio muito maior do que tem feito até agora", disse ele a jornalistas, em Beirute.

Acredita-se que mais de um milhão de sírios buscaram refúgio no Líbano.

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Beirute - A Síria alertou que pode atacar rebeldes escondidos no vizinho Líbano, caso o Exército libanês não entre em ação, informou nesta sexta-feira a agência de notícias estatal Sana.

O Ministério das Relações Exteriores sírio disse ao ministério homólogo libanês, na noite de quinta-feira, que um "grande número" de militantes haviam cruzado a fronteira no norte do Líbano para a cidade síria de Tel Kalakh ao longo dos últimos dois dias, afirmou a Sana.

"A Síria espera que o lado libanês impeça que esses grupos terroristas armados usem as fronteiras como um ponto de travessia, porque eles estão mirando o povo sírio e violando a soberania da Síria", disse a mensagem diplomática.

O documento disse que a "paciência da Síria não é ilimitada", embora "as forças sírias contiveram-se, até agora, em atacar gangues armadas dentro do território libanês." Combates perto da fronteira resultaram em um grande número de vítimas, segundo a Sana, antes de os atiradores recuarem para o país vizinho.

O Líbano tem uma política de "dissociação" com a guerra civil de dois anos na Síria, mas autoridades afirmam que sentem que seu país está cada vez mais em risco de ser arrastado para um conflito que a ONU afirma já ter matado 70 mil sírios.

O chefe da agência da ONU para refugiados, António Guterres, disse na sexta-feira que o conflito sírio ameaça a existência do Líbano.

"A comunidade internacional deve reconhecer que a crise síria representa uma ameaça existencial para o Líbano.... e deve mostrar um apoio muito maior do que tem feito até agora", disse ele a jornalistas, em Beirute.

Acredita-se que mais de um milhão de sírios buscaram refúgio no Líbano.

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