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Síria afirma haver acordo entre EUA e Rússia para conflito

O conflito na Síria, que começou em março de 2011 como uma revolta contra o regime de Assad, deixou mais de 240.000 mortos

Cartazes do presidente Bashar al-Assad: "Os Estados Unidos reconhecem agora que a Rússia tem um conhecimento profundo da região e avalia melhor a situação", acrescentou porta-voz (Khaled al-Hariri/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2015 às 09h47.

A conselheira do presidente sírio , Bashar al-Assad, Busaina Chaabane, afirmou nesta quinta-feira que há um acordo tácito entre Estados Unidos e Rússia para resolver o conflito na Síria, segundo declarações recolhidas pela agência oficial Sana.

"A administração americana quer encontrar uma solução para a crise na Síria. Há um acordo tácito entre Estados Unidos e Rússia para alcançar uma solução", disse Chaabane em declarações à televisão síria.

"Os Estados Unidos reconhecem agora que a Rússia tem um conhecimento profundo da região e avalia melhor a situação", acrescentou Chaabane, afirmando que "o clima internacional atual se dirige à distensão e à resolução do conflito" graças à "mudança das posições ocidentais".

O conflito na Síria, que começou em março de 2011 como uma revolta contra o regime de Assad, deixou mais de 240.000 mortos.

Na quarta-feira, o presidente francês, François Hollande, pediu uma nova conferência da ONU sobre a Síria após as duas conferências de paz de 2012 e 2014, que fracassaram pelas divergências sobre a questão sobre se Assad deve ou não seguir no poder.

A chanceler alemã, Angela Merkel, também pediu nesta quinta-feira a retomada do diálogo com o presidente sírio.

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"A administração americana quer encontrar uma solução para a crise na Síria. Há um acordo tácito entre Estados Unidos e Rússia para alcançar uma solução", disse Chaabane em declarações à televisão síria.

"Os Estados Unidos reconhecem agora que a Rússia tem um conhecimento profundo da região e avalia melhor a situação", acrescentou Chaabane, afirmando que "o clima internacional atual se dirige à distensão e à resolução do conflito" graças à "mudança das posições ocidentais".

O conflito na Síria, que começou em março de 2011 como uma revolta contra o regime de Assad, deixou mais de 240.000 mortos.

Na quarta-feira, o presidente francês, François Hollande, pediu uma nova conferência da ONU sobre a Síria após as duas conferências de paz de 2012 e 2014, que fracassaram pelas divergências sobre a questão sobre se Assad deve ou não seguir no poder.

A chanceler alemã, Angela Merkel, também pediu nesta quinta-feira a retomada do diálogo com o presidente sírio.

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